Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080 |
Resumo: | Resumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89) |
id |
SBC-1_0972d5f773c49d3a2f308c2ad0342d35 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0066-782X2020000800080 |
network_acronym_str |
SBC-1 |
network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUSInfarto do MiocárdioIntervenção Coronária PercutâneaStents FarmacológicosReestenose CoronáriaAnálise de Custo e BenefícioSistema Único de Saúde (SUSResumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2020-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.1 2020reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20180292info:eu-repo/semantics/openAccessPessoa,João AddisonFerreira,EsmeralciAraújo,Denizar VianaMaia,EdirleySilva,Felipe Souza Maia daOliveira,Maurício Salles deAlbuquerque,Denilson Campos depor2020-10-20T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2020000800080Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2020-10-20T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
title |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
spellingShingle |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS Pessoa,João Addison Infarto do Miocárdio Intervenção Coronária Percutânea Stents Farmacológicos Reestenose Coronária Análise de Custo e Benefício Sistema Único de Saúde (SUS |
title_short |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
title_full |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
title_fullStr |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
title_full_unstemmed |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
title_sort |
Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS |
author |
Pessoa,João Addison |
author_facet |
Pessoa,João Addison Ferreira,Esmeralci Araújo,Denizar Viana Maia,Edirley Silva,Felipe Souza Maia da Oliveira,Maurício Salles de Albuquerque,Denilson Campos de |
author_role |
author |
author2 |
Ferreira,Esmeralci Araújo,Denizar Viana Maia,Edirley Silva,Felipe Souza Maia da Oliveira,Maurício Salles de Albuquerque,Denilson Campos de |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pessoa,João Addison Ferreira,Esmeralci Araújo,Denizar Viana Maia,Edirley Silva,Felipe Souza Maia da Oliveira,Maurício Salles de Albuquerque,Denilson Campos de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infarto do Miocárdio Intervenção Coronária Percutânea Stents Farmacológicos Reestenose Coronária Análise de Custo e Benefício Sistema Único de Saúde (SUS |
topic |
Infarto do Miocárdio Intervenção Coronária Percutânea Stents Farmacológicos Reestenose Coronária Análise de Custo e Benefício Sistema Único de Saúde (SUS |
description |
Resumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89) |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-07-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.36660/abc.20180292 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.1 2020 reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
instacron_str |
SBC |
institution |
SBC |
reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
collection |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@cardiol.br |
_version_ |
1752126570576740352 |