Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessoa,João Addison
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ferreira,Esmeralci, Araújo,Denizar Viana, Maia,Edirley, Silva,Felipe Souza Maia da, Oliveira,Maurício Salles de, Albuquerque,Denilson Campos de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080
Resumo: Resumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)
id SBC-1_0972d5f773c49d3a2f308c2ad0342d35
oai_identifier_str oai:scielo:S0066-782X2020000800080
network_acronym_str SBC-1
network_name_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository_id_str
spelling Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUSInfarto do MiocárdioIntervenção Coronária PercutâneaStents FarmacológicosReestenose CoronáriaAnálise de Custo e BenefícioSistema Único de Saúde (SUSResumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2020-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.1 2020reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20180292info:eu-repo/semantics/openAccessPessoa,João AddisonFerreira,EsmeralciAraújo,Denizar VianaMaia,EdirleySilva,Felipe Souza Maia daOliveira,Maurício Salles deAlbuquerque,Denilson Campos depor2020-10-20T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2020000800080Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2020-10-20T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
title Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
spellingShingle Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
Pessoa,João Addison
Infarto do Miocárdio
Intervenção Coronária Percutânea
Stents Farmacológicos
Reestenose Coronária
Análise de Custo e Benefício
Sistema Único de Saúde (SUS
title_short Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
title_full Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
title_fullStr Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
title_full_unstemmed Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
title_sort Custo-efetividade do Stent Farmacológico na Intervenção Coronariana Percutânea no SUS
author Pessoa,João Addison
author_facet Pessoa,João Addison
Ferreira,Esmeralci
Araújo,Denizar Viana
Maia,Edirley
Silva,Felipe Souza Maia da
Oliveira,Maurício Salles de
Albuquerque,Denilson Campos de
author_role author
author2 Ferreira,Esmeralci
Araújo,Denizar Viana
Maia,Edirley
Silva,Felipe Souza Maia da
Oliveira,Maurício Salles de
Albuquerque,Denilson Campos de
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pessoa,João Addison
Ferreira,Esmeralci
Araújo,Denizar Viana
Maia,Edirley
Silva,Felipe Souza Maia da
Oliveira,Maurício Salles de
Albuquerque,Denilson Campos de
dc.subject.por.fl_str_mv Infarto do Miocárdio
Intervenção Coronária Percutânea
Stents Farmacológicos
Reestenose Coronária
Análise de Custo e Benefício
Sistema Único de Saúde (SUS
topic Infarto do Miocárdio
Intervenção Coronária Percutânea
Stents Farmacológicos
Reestenose Coronária
Análise de Custo e Benefício
Sistema Único de Saúde (SUS
description Resumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-07-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020000800080
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.36660/abc.20180292
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.1 2020
reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
instname_str Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron_str SBC
institution SBC
reponame_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
collection Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@cardiol.br
_version_ 1752126570576740352