Hábito Alimentar de Idosos Diabéticos e não Diabéticos: Vigitel, Brasil, 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assumpção,Daniela de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ruiz,Ana Maria Pita, Borim,Flavia Silva Arbex, Neri,Anita Liberalesso, Malta,Deborah Carvalho, Francisco,Priscila Maria Stolses Bergamo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000200388
Resumo: Resumo Fundamentos A alimentação saudável é um fator de proteção contra o diabetes tipo 2 e desempenha importante papel no tratamento do diabetes e das comorbidades associadas. Objetivo Caracterizar o hábito alimentar de idosos diabéticos e não diabéticos com 65 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Métodos Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2016). Foram estimadas as prevalências de diabetes melito segundo variáveis sociodemográficas, inatividade física, autoavaliação da saúde e índice de massa corporal (IMC). O hábito alimentar foi avaliado pela frequência (semanal e diária) de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, e pela substituição da comida por lanches. As diferenças foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott) com nível de significância de 5%. Resultados Foram entrevistados 13.649 idosos, e a prevalência de diabetes autorreferido foi de 27,2% (IC95%:25,5; 29,0). Nos pacientes diabéticos, observou-se maior consumo de hortaliças cruas (32,1% vs. 26,5%/3-4 dias/semana) e menor de frango (3,8% vs. 6,4%/quase nunca/nunca), suco (24,0% vs. 29,6%) e doces (6,8% vs. 16,2%) ≥5 dias/semana. Os percentuais de idosos com consumo de leite desnatado (51,5% vs. 44,6%) e refrigerante dietético (60,0% vs. 17,3%) ≥5 dias/semana, hortaliças cruas (9,1% vs. 2,5%/no jantar) e doces (37,7% vs. 20,5%/2 vezes/dia) 3-4 dias/semana foram maiores nos diabéticos, comparados aos não diabéticos. Conclusão As diferenças observadas sinalizam a necessidade de promover intervenções para alimentação saudável entre todos os idosos, bem como orientações específicas para os diabéticos.
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