Sobrevida de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Aguda e Fração de Ejeção Intermediária em um País em Desenvolvimento – Estudo de Coorte no Sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2021000100014 |
Resumo: | Resumo Fundamento A insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção na faixa média ou intermediária (ICFEI) (em inglês, “mid-range ejection fraction) foi recentemente descrita em diretrizes europeia e brasileira recentes sobre o manejo da insuficiência cardíaca (IC). A fração de ejeção (FE) é um parâmetro importante para direcionar terapia e prognóstico. Estudos têm mostrado resultados conflitantes sem dados representativos de países em desenvolvimento. Objetivo Analisar e comparar a taxa de sobrevida em pacientes com ICFEI com pacientes com IC e FE reduzida (ICFEr), e pacientes com IC e FE preservada, e avaliar as características clínicas desses pacientes. Métodos Estudo coorte que incluiu pacientes com IC aguda admitidos no departamento de emergência de um hospital terciário, referência em cardiologia, localizado no sul do Brasil, entre 2009 e 2011. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a FE: reduzida, intermediária e preservada. Curva de Kaplan-Meier foi analisada de acordo com a FE, e uma análise de regressão logística foi realizada. A significância estatística foi estabelecida em p<0,05. Resultados Um total de 380 pacientes foram analisados. A maioria dos pacientes apresentaram ICFEp (515), seguido de ICFEr (32%) e ICFEI (17%). Os pacientes com ICFEI apresentaram características intermediárias em relação à idade, pressão arterial, e diâmetros ventriculares, e a maioria era de etiologia isquêmica. O período mediano de acompanhamento foi de 4 anos. Não se observou diferença na sobrevida geral ou na mortalidade cardiovascular (p=0,03) entre os grupos de FE (FE reduzida: mortalidade de 40,5%; FE intermediária: 39,7%, e FE preservada 26%). A mortalidade hospitalar foi 7,6%. Conclusão Não houve diferença na taxa de sobrevida entre os grupos de FE diferentes. Os pacientes com ICFEI apresentaram maior mortalidade por doenças cardiovasculares em comparação a pacientes com ICFEp. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):14-23) |
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Sobrevida de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Aguda e Fração de Ejeção Intermediária em um País em Desenvolvimento – Estudo de Coorte no Sul do BrasilSobrevidaInsuficiência CardíacaVolume SistólicoPrognósticoMortalidadeAdesão à MedicaçãoEpidemiologiaResumo Fundamento A insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção na faixa média ou intermediária (ICFEI) (em inglês, “mid-range ejection fraction) foi recentemente descrita em diretrizes europeia e brasileira recentes sobre o manejo da insuficiência cardíaca (IC). A fração de ejeção (FE) é um parâmetro importante para direcionar terapia e prognóstico. Estudos têm mostrado resultados conflitantes sem dados representativos de países em desenvolvimento. Objetivo Analisar e comparar a taxa de sobrevida em pacientes com ICFEI com pacientes com IC e FE reduzida (ICFEr), e pacientes com IC e FE preservada, e avaliar as características clínicas desses pacientes. Métodos Estudo coorte que incluiu pacientes com IC aguda admitidos no departamento de emergência de um hospital terciário, referência em cardiologia, localizado no sul do Brasil, entre 2009 e 2011. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a FE: reduzida, intermediária e preservada. Curva de Kaplan-Meier foi analisada de acordo com a FE, e uma análise de regressão logística foi realizada. A significância estatística foi estabelecida em p<0,05. Resultados Um total de 380 pacientes foram analisados. A maioria dos pacientes apresentaram ICFEp (515), seguido de ICFEr (32%) e ICFEI (17%). Os pacientes com ICFEI apresentaram características intermediárias em relação à idade, pressão arterial, e diâmetros ventriculares, e a maioria era de etiologia isquêmica. O período mediano de acompanhamento foi de 4 anos. Não se observou diferença na sobrevida geral ou na mortalidade cardiovascular (p=0,03) entre os grupos de FE (FE reduzida: mortalidade de 40,5%; FE intermediária: 39,7%, e FE preservada 26%). A mortalidade hospitalar foi 7,6%. Conclusão Não houve diferença na taxa de sobrevida entre os grupos de FE diferentes. Os pacientes com ICFEI apresentaram maior mortalidade por doenças cardiovasculares em comparação a pacientes com ICFEp. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):14-23)Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2021000100014Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.116 n.1 2021reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20190427info:eu-repo/semantics/openAccessPetersen,Lucas CeliaDanzmann,Luiz ClaudioBartholomay,EduardoBodanese,Luiz CarlosDonay,Brenda GonçalvesMagedanz,Ellen HettwerAzevedo,Adriana VierPorciuncula,Gustavo FariasMiglioranza,Marcelo Haertelpor2021-02-04T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2021000100014Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2021-02-04T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
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