Índice de Inflamação Imune Sistêmica é Preditor de Eventos Cardiovasculares Adversos Maiores em Pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000700014 |
Resumo: | Resumo Fundamento O índice de inflamação imune sistêmica (SII, systemic immune-inflammation index) tem sido descrito como um novo marcador prognóstico em tumores e doenças cardiovasculares. Objetivos Investigar a associação entre eventos cardiovasculares adversos em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Métodos Foi realizado um estudo observacional retrospectivo em 843 pacientes com IAMCSST. Os pacientes foram divididos em dois grupos segundo valores medianos de SII. A análise de regressão de Cox foi usada para detectar preditores independentes de eventos adversos cardiovasculares. A melhora na capacidade discriminatória pela adição do SII aos fatores de risco tradicionais – idade, hipertensão, diabetes mellitus, e sexo masculino para eventos adversos maiores foi calculada por estatística c, melhora da discriminação integrada (IDI), e melhora na reclassificação. Um valor de p bilateral <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados O grupo com SII elevado apresentou idade mais avançada que o grupo com SII baixo (61,2±11,2 e 59,2±7,9, respectivamente, p=0,002). O grupo com SII elevado apresentou taxas mais altas de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, hospitalização por insuficiência cardíaca, revascularização, e eventos cardiovasculares adversos maiores que no grupo com SII baixo. O SII foi um preditor independente de todos os eventos mencionados. A adição do SII aos fatores de risco tradicionais melhorou sua capacidade discriminatória para eventos cardiovasculares. O SII foi superior à razão neutrófilo-linfócito e à razão plaqueta-linfócito para predizer eventos adversos cardiovasculares. Conclusão O SII foi um preditor independente de eventos adversos maiores em pacientes com IAMCSST e pode ser usado para melhorar a predição de eventos adversos risco, especialmente se combinado com fatores de risco tradicionais. |
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Índice de Inflamação Imune Sistêmica é Preditor de Eventos Cardiovasculares Adversos Maiores em Pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento STInfarto do MiocárdioCardiopatias CongênitasVasos CoronáriosResumo Fundamento O índice de inflamação imune sistêmica (SII, systemic immune-inflammation index) tem sido descrito como um novo marcador prognóstico em tumores e doenças cardiovasculares. Objetivos Investigar a associação entre eventos cardiovasculares adversos em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Métodos Foi realizado um estudo observacional retrospectivo em 843 pacientes com IAMCSST. Os pacientes foram divididos em dois grupos segundo valores medianos de SII. A análise de regressão de Cox foi usada para detectar preditores independentes de eventos adversos cardiovasculares. A melhora na capacidade discriminatória pela adição do SII aos fatores de risco tradicionais – idade, hipertensão, diabetes mellitus, e sexo masculino para eventos adversos maiores foi calculada por estatística c, melhora da discriminação integrada (IDI), e melhora na reclassificação. Um valor de p bilateral <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados O grupo com SII elevado apresentou idade mais avançada que o grupo com SII baixo (61,2±11,2 e 59,2±7,9, respectivamente, p=0,002). O grupo com SII elevado apresentou taxas mais altas de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, hospitalização por insuficiência cardíaca, revascularização, e eventos cardiovasculares adversos maiores que no grupo com SII baixo. O SII foi um preditor independente de todos os eventos mencionados. A adição do SII aos fatores de risco tradicionais melhorou sua capacidade discriminatória para eventos cardiovasculares. O SII foi superior à razão neutrófilo-linfócito e à razão plaqueta-linfócito para predizer eventos adversos cardiovasculares. Conclusão O SII foi um preditor independente de eventos adversos maiores em pacientes com IAMCSST e pode ser usado para melhorar a predição de eventos adversos risco, especialmente se combinado com fatores de risco tradicionais.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000700014Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.119 n.1 2022reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20210412info:eu-repo/semantics/openAccessSaylik,FaysalAkbulut,Tayyarpor2022-07-08T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2022000700014Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2022-07-08T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
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