Associação entre Parâmetros Plasmático de Tiol e Níveis de Troponina em Pacientes com Síndrome Coronariana Aguda e Predição de Arritmia Ventricular Hospitalar
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2021001100465 |
Resumo: | Resumo Fundamento As arritmias ventriculares (AVs) são a principal causa de mortalidade e morbidade hospitalar em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) e sua relação com o tiol é desconhecida. Objetivo Investigar a relação entre os níveis plasmáticos de tióis e os níveis de troponina em pacientes com SCA e estimar o desenvolvimento de AV intra-hospitalar durante a internação. Método O estudo incluiu 231 pacientes consecutivos com SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SDST) e pacientes com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SSDST). Após a aplicação dos critérios de exclusão, 191 pacientes foram incluídos na análise estatística. Os pacientes foram classificados em dois grupos: grupo SCA-SDST (n=94) e grupo SCA-SSDST (n=97). Os níveis plasmáticos de tiol, dissulfeto e troponina foram medidos e a razão de troponina para tiol nativo (RTTN) foi calculada. Considerou-se estatisticamente significativo um valor de p bilateral inferior a 0,05. Resultados Tiol nativo plasmático, tiol total, dissulfeto e suas razões foram semelhantes entre os grupos. A RTTN se mostrou significativamente maior no grupo SCA-SDST em comparação com o grupo SCA-SSDST. Houve correlação negativa significativa entre os níveis de troponina e tiol. Verificou-se que o tiol nativo é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SDST e em todos os pacientes com SCA. Verificou-se que o RTTN é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SSDST e em todos os pacientes com SCA. Conclusão Os níveis plasmáticos de tiol podem ser usados para identificar pacientes com alto risco de desenvolvimento de AV intra-hospitalar em pacientes com SCA. A correlação entre os níveis de troponina e tiol pode sugerir que os tióis possam ser marcadores importantes para o diagnóstico e prognóstico da SCA com a ajuda de estudos futuros. |
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Associação entre Parâmetros Plasmático de Tiol e Níveis de Troponina em Pacientes com Síndrome Coronariana Aguda e Predição de Arritmia Ventricular HospitalarAteroscleroseDoença da Artéria CoronarianaSíndrome Coronariana AgudaEstresse OxidativoArritmias CardíacasAcetil-CoAc-AciltransferaseResumo Fundamento As arritmias ventriculares (AVs) são a principal causa de mortalidade e morbidade hospitalar em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) e sua relação com o tiol é desconhecida. Objetivo Investigar a relação entre os níveis plasmáticos de tióis e os níveis de troponina em pacientes com SCA e estimar o desenvolvimento de AV intra-hospitalar durante a internação. Método O estudo incluiu 231 pacientes consecutivos com SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SDST) e pacientes com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SSDST). Após a aplicação dos critérios de exclusão, 191 pacientes foram incluídos na análise estatística. Os pacientes foram classificados em dois grupos: grupo SCA-SDST (n=94) e grupo SCA-SSDST (n=97). Os níveis plasmáticos de tiol, dissulfeto e troponina foram medidos e a razão de troponina para tiol nativo (RTTN) foi calculada. Considerou-se estatisticamente significativo um valor de p bilateral inferior a 0,05. Resultados Tiol nativo plasmático, tiol total, dissulfeto e suas razões foram semelhantes entre os grupos. A RTTN se mostrou significativamente maior no grupo SCA-SDST em comparação com o grupo SCA-SSDST. Houve correlação negativa significativa entre os níveis de troponina e tiol. Verificou-se que o tiol nativo é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SDST e em todos os pacientes com SCA. Verificou-se que o RTTN é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SSDST e em todos os pacientes com SCA. Conclusão Os níveis plasmáticos de tiol podem ser usados para identificar pacientes com alto risco de desenvolvimento de AV intra-hospitalar em pacientes com SCA. A correlação entre os níveis de troponina e tiol pode sugerir que os tióis possam ser marcadores importantes para o diagnóstico e prognóstico da SCA com a ajuda de estudos futuros.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2021-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2021001100465Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.117 n.3 2021reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20190672info:eu-repo/semantics/openAccessErdoğan,MehmetOzturk,SelcukTutar,Elçin ÖzdemirArslan,EsmaÇelik,Muhammet CihatBaştuğ,SerdalNeşelioğlu,Salimpor2021-09-17T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2021001100465Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2021-09-17T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
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Resumo Fundamento As arritmias ventriculares (AVs) são a principal causa de mortalidade e morbidade hospitalar em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) e sua relação com o tiol é desconhecida. Objetivo Investigar a relação entre os níveis plasmáticos de tióis e os níveis de troponina em pacientes com SCA e estimar o desenvolvimento de AV intra-hospitalar durante a internação. Método O estudo incluiu 231 pacientes consecutivos com SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SDST) e pacientes com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA-SSDST). Após a aplicação dos critérios de exclusão, 191 pacientes foram incluídos na análise estatística. Os pacientes foram classificados em dois grupos: grupo SCA-SDST (n=94) e grupo SCA-SSDST (n=97). Os níveis plasmáticos de tiol, dissulfeto e troponina foram medidos e a razão de troponina para tiol nativo (RTTN) foi calculada. Considerou-se estatisticamente significativo um valor de p bilateral inferior a 0,05. Resultados Tiol nativo plasmático, tiol total, dissulfeto e suas razões foram semelhantes entre os grupos. A RTTN se mostrou significativamente maior no grupo SCA-SDST em comparação com o grupo SCA-SSDST. Houve correlação negativa significativa entre os níveis de troponina e tiol. Verificou-se que o tiol nativo é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SDST e em todos os pacientes com SCA. Verificou-se que o RTTN é preditor independente do desenvolvimento de AV em pacientes com SCA-SSDST e em todos os pacientes com SCA. Conclusão Os níveis plasmáticos de tiol podem ser usados para identificar pacientes com alto risco de desenvolvimento de AV intra-hospitalar em pacientes com SCA. A correlação entre os níveis de troponina e tiol pode sugerir que os tióis possam ser marcadores importantes para o diagnóstico e prognóstico da SCA com a ajuda de estudos futuros. |
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