Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,José Bonifácio
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva,Antonio Augusto Moura da, Barbosa,Fabrício de Flores, Monteiro Júnior,Francisco das Chagas, Figueiredo Neto,José Albuquerque de, Nina,Vinicius José da Silva, Ribeiro,Waston Gonçalves, Figuerêdo,Eduardo Durans, Melo Filho,José Xavier de, Chein,Maria Bethânia da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000100009
Resumo: FUNDAMENTO: No Brasil, a prevalência de síndrome metabólica (SM) é pouco conhecida em várias regiões. OBJETIVO: Analisar a prevalência da SM, seus componentes e a concordância entre dois critérios diagnósticos numa população com idade &gt; 13 anos. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado de junho a outubro de 2007, em 719 pacientes, em ambulatórios cardiológicos de São Luís, MA. Mediu-se a pressão arterial (PA), peso, altura, circunferência abdominal e perfil lipídico. Avaliaram-se os fatores de risco para a SM segundo o critério da International Diabetes Federation (IDF). Razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência da SM foi maior em ambos os sexos pelo conceito da IDF (62,3% em homens e 64,6% em mulheres), em relação ao do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Prevention (NCEP ATPIII) (48,9% em homens e 59% em mulheres). Os componentes da SM mais prevalentes foram: hipertensão arterial sistêmica HAS (87,2% e 86%); hipertrigliceridemia (84,4% e 82,5%); circunferência abdominal alterada (77,8% e 100%); HDL-c baixo (58,1% e 49,9%); e glicemia alterada (59,9% e 51,9%), pelos conceitos NCEP ATPIII e IDF, respectivamente. Após análise ajustada, idade &gt; 60 anos e índice de massa corporal (IMC) &gt; 30 foram associados a um maior risco de SM (p < 0,001). CONCLUSÃO: A prevalência da SM foi bem maior que a população geral; a (HAS) foi o componente mais prevalente. Houve boa concordância entre os dois critérios, sendo ótima no sexo feminino e regular no masculino.
id SBC-1_fd0b9bb7f5f73c2d9089ed6df7dc8710
oai_identifier_str oai:scielo:S0066-782X2010000100009
network_acronym_str SBC-1
network_name_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository_id_str
spelling Síndrome metabólica em ambulatório cardiológicoSindrome metabólicainstituições de assistência ambulatorialéticacardiologiaFUNDAMENTO: No Brasil, a prevalência de síndrome metabólica (SM) é pouco conhecida em várias regiões. OBJETIVO: Analisar a prevalência da SM, seus componentes e a concordância entre dois critérios diagnósticos numa população com idade &gt; 13 anos. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado de junho a outubro de 2007, em 719 pacientes, em ambulatórios cardiológicos de São Luís, MA. Mediu-se a pressão arterial (PA), peso, altura, circunferência abdominal e perfil lipídico. Avaliaram-se os fatores de risco para a SM segundo o critério da International Diabetes Federation (IDF). Razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência da SM foi maior em ambos os sexos pelo conceito da IDF (62,3% em homens e 64,6% em mulheres), em relação ao do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Prevention (NCEP ATPIII) (48,9% em homens e 59% em mulheres). Os componentes da SM mais prevalentes foram: hipertensão arterial sistêmica HAS (87,2% e 86%); hipertrigliceridemia (84,4% e 82,5%); circunferência abdominal alterada (77,8% e 100%); HDL-c baixo (58,1% e 49,9%); e glicemia alterada (59,9% e 51,9%), pelos conceitos NCEP ATPIII e IDF, respectivamente. Após análise ajustada, idade &gt; 60 anos e índice de massa corporal (IMC) &gt; 30 foram associados a um maior risco de SM (p < 0,001). CONCLUSÃO: A prevalência da SM foi bem maior que a população geral; a (HAS) foi o componente mais prevalente. Houve boa concordância entre os dois critérios, sendo ótima no sexo feminino e regular no masculino.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000100009Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.94 n.1 2010reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2010000100009info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa,José BonifácioSilva,Antonio Augusto Moura daBarbosa,Fabrício de FloresMonteiro Júnior,Francisco das ChagasFigueiredo Neto,José Albuquerque deNina,Vinicius José da SilvaRibeiro,Waston GonçalvesFiguerêdo,Eduardo DuransMelo Filho,José Xavier deChein,Maria Bethânia da Costapor2010-09-22T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2010000100009Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2010-09-22T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
title Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
spellingShingle Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
Barbosa,José Bonifácio
Sindrome metabólica
instituições de assistência ambulatorial
ética
cardiologia
title_short Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
title_full Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
title_fullStr Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
title_full_unstemmed Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
title_sort Síndrome metabólica em ambulatório cardiológico
author Barbosa,José Bonifácio
author_facet Barbosa,José Bonifácio
Silva,Antonio Augusto Moura da
Barbosa,Fabrício de Flores
Monteiro Júnior,Francisco das Chagas
Figueiredo Neto,José Albuquerque de
Nina,Vinicius José da Silva
Ribeiro,Waston Gonçalves
Figuerêdo,Eduardo Durans
Melo Filho,José Xavier de
Chein,Maria Bethânia da Costa
author_role author
author2 Silva,Antonio Augusto Moura da
Barbosa,Fabrício de Flores
Monteiro Júnior,Francisco das Chagas
Figueiredo Neto,José Albuquerque de
Nina,Vinicius José da Silva
Ribeiro,Waston Gonçalves
Figuerêdo,Eduardo Durans
Melo Filho,José Xavier de
Chein,Maria Bethânia da Costa
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa,José Bonifácio
Silva,Antonio Augusto Moura da
Barbosa,Fabrício de Flores
Monteiro Júnior,Francisco das Chagas
Figueiredo Neto,José Albuquerque de
Nina,Vinicius José da Silva
Ribeiro,Waston Gonçalves
Figuerêdo,Eduardo Durans
Melo Filho,José Xavier de
Chein,Maria Bethânia da Costa
dc.subject.por.fl_str_mv Sindrome metabólica
instituições de assistência ambulatorial
ética
cardiologia
topic Sindrome metabólica
instituições de assistência ambulatorial
ética
cardiologia
description FUNDAMENTO: No Brasil, a prevalência de síndrome metabólica (SM) é pouco conhecida em várias regiões. OBJETIVO: Analisar a prevalência da SM, seus componentes e a concordância entre dois critérios diagnósticos numa população com idade &gt; 13 anos. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado de junho a outubro de 2007, em 719 pacientes, em ambulatórios cardiológicos de São Luís, MA. Mediu-se a pressão arterial (PA), peso, altura, circunferência abdominal e perfil lipídico. Avaliaram-se os fatores de risco para a SM segundo o critério da International Diabetes Federation (IDF). Razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência da SM foi maior em ambos os sexos pelo conceito da IDF (62,3% em homens e 64,6% em mulheres), em relação ao do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Prevention (NCEP ATPIII) (48,9% em homens e 59% em mulheres). Os componentes da SM mais prevalentes foram: hipertensão arterial sistêmica HAS (87,2% e 86%); hipertrigliceridemia (84,4% e 82,5%); circunferência abdominal alterada (77,8% e 100%); HDL-c baixo (58,1% e 49,9%); e glicemia alterada (59,9% e 51,9%), pelos conceitos NCEP ATPIII e IDF, respectivamente. Após análise ajustada, idade &gt; 60 anos e índice de massa corporal (IMC) &gt; 30 foram associados a um maior risco de SM (p < 0,001). CONCLUSÃO: A prevalência da SM foi bem maior que a população geral; a (HAS) foi o componente mais prevalente. Houve boa concordância entre os dois critérios, sendo ótima no sexo feminino e regular no masculino.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000100009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000100009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0066-782X2010000100009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.94 n.1 2010
reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
instname_str Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron_str SBC
institution SBC
reponame_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
collection Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@cardiol.br
_version_ 1752126557580689408