Cirurgia de Ross em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINTO Jr,Valdester Cavalcante
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: CARVALHO Jr,Waldomiro, BARROSO,Haroldo B., MESQUITA,Fernando A. de, MEJIA,Juan A. C., MOREIRA,Jane E. M., CIRINO,Célia M. F., ROCHA,Marilena G., BRANCO,Klébia C., MAIOR,Maria M. S., SARDENBERG,Ricardo F., TORRES,João M. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000200008
Resumo: Objetivo: Os substitutos valvares atuais não preenchem os requisitos de uma prótese ideal. A técnica de Ross tenta oferecer, principalmente às crianças, um auto-enxerto em posição aórtica, livre de eventos tromboembólicos, hemólise e com excepcional durabilidade. O homoenxerto em posição pulmonar também tem mostrado bom desempenho a longo prazo. Nosso objetivo é demonstrar a viabilidade da técnica e os resultados da experiência inicial com o procedimento. Casuística e Métodos: Foram operados entre jan/97 e dez/98, 12 pacientes. Insuficiência aórtica - 5 casos, insuficiência aórtica e mitral - 3 casos, insuficiência aórtica e membrana subaórtica - 2 casos, estenose aórtica - 1 caso, reoperação de plastia da valva aórtica - 1 caso. O sexo predominante foi o masculino (75%). A idade variou de 8 a 15 anos (M = 12,17±2,04). A classe funcional III representou 58,3% e II 41,7%. A avaliação pré-operatória foi realizada com auxílio do ecocardiograma e pós-operatória com ecocardiograma e cateterismo cardíaco. Os homoenxertos utilizados foram mantidos em solução preservante antibiótica. Os procedimentos foram realizados com circulação extracorpórea e cardioplegia cristalóide gelada. Resultados: As intercorrências foram: febre 75%, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 25%, hipertensão arterial sistêmica (HAS) 33,3%, sangramento 8,33%, hipersecreção pulmonar 8,33% e isquemia miocárdica 8,33%. Ecocardiograma pós-operatório demonstrou insuficiência aórtica discreta em 4 casos. Angiocardiografia evidenciou ausência de insuficiência aórtica ou pulmonar, gradiente VE-Ao em 2 casos (16 mmHg e 9 mmHg) e gradiente VD-TP em 2 casos (13,5 mmHg e 9,5 mmHg). Encontram-se em classe funcional I (91,6%) e II (8,4%). Conclusões: A técnica é eficaz, reprodutível e de baixa mortalidade. É necessário maior tempo de acompanhamento para avaliação dos enxertos.
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