Revascularização do miocárdio com cirurgia minimamente invasiva (MIDCAB): resultados em 46 pacientes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braile,Domingo M.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Leal,João Carlos Ferreira, Soares,Marcelo José, GodoI,Moacir Fernandes de, Paiva,Odilar, júnior,Orlando Petrucci, Brandi,Antônio Carlos, Braile,Maria Cristiane Valéria Braga, Avanci,Luis Ernesto, Zaiantchick,Marcos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381998000300002
Resumo: Objetivo: Apresentar a experiência com a realização de revascularização do miocárdio com técnica minimamente invasiva, via minitoratocotomia anterior esquerda sem circulação extracorpórea (MIDCAB). Casuística e Métodos: 46 pacientes foram submetidos a MIDCAB de fevereiro de 1997 a janeiro de 1998. Todos eram portadores de doença obstrutiva na porção proximal do ramo interventricular anterior (RIA). A técnica consistiu em pequena incisão, de cerca de 8,0 cm, transversal, na região inframamária esquerda, obtendo-se fácil acesso para dissecção da artéria torácica interna (ATI) e posterior anastomose com o RIA. A avaliação dos resultados foi feita com controle clínico, laboratorial e angiográfico. Resultados: O tempo médio de operação foi de 2 horas, com cerca de 18 horas de internação na UTI e permanência hospitalar máxima de 5 dias. Não ocorreram óbitos intra-operatórios. Houve 1 caso de morte súbita após alta (15º PO). Os pacientes acompanhados ambulatorialmente não referiram dor anginosa. Documentou-se 4 casos de oclusão da ATI e 2 estenoses do RIA pós anastomose, provavelmente decorrentes da bandagem desse vaso durante o procedimento. Não houve correlação entre níveis de troponina-I e oclusão do enxerto. Verificou-se, porém, que os níveis de troponina I dos pacientes submetidos à MIDCAB foram significativamente menores que no procedimento convencional. Não ocorreram complicações clínicas de significância. Conclusão: A MIDCAB demonstrou ser procedimento útil e de baixa morbidade e mortalidade, com possibilidade de menor permanência hospitalar e conseqüente menor custo. Os baixos níveis sangüíneos de troponina I indicam menor sofrimento miocárdico com o procedimento.
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