Plástica da valva mitral em pacientes consecutivos: como é a evolução tardia?: avaliação clínica e ecocardiográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381991000200001 |
Resumo: | Foram estudados no pós-operatório tardio 39 pacientes submetidos a plástica da valva mitral por insuficiência ou dupla lesão. A idade média dos pacientes foi de 30,5 anos com desvio padrão de 17,2 anos sendo 24 (61,50%) pacientes do sexo feminino e 15 (38,50%) do sexo masculino. Foram realizadas 21 anuloplastias com anel de Carpentier, com tira posterior, cinco anuloplastias tipo Merendino, e uma anuloplastia tipo Kay. Não houve óbito imediato neste grupo de pacientes. Vinte e três (58,97%) pacientes apresentavam em sua história sintomas relacionados a febre reumática, 12 (30,76%) pacientes com etiologia não definida e quatro (10,25%) com degeneração mucóide. O tempo de evolução foi de 1497 meses/pacientes, com média de 38,39 meses e desvio padrão de 16,08 meses. No período de pós-operatório tardio 34 (87,74%) pacientes estavam em classe funcional I (NYHA) sendo que ocorreram dois (5,12%) óbitos tardios e dois (5,12%) pacientes foram reoperados. As taxas linearizadas dos eventos reoperação e tromboembolismo foram respectivamente de 1,6% e 0,8% por paciente/ano. A estimativa da função de sobrevida é de 94,87%. Na avaliação ecocardiográfica comparando-se os valores pré e pós-operatórios encontramos diminuição significativa do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), do diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), e do diâmetro do átrio esquerdo (p = 0.0001). O estudo ecodopplercardiográfico pós-operatório demonstrou não haver alteração da área valvar ao esforço. A análise dos dados permite concluir que os pacientes submetidos a plástica da valva mitral apresentam estimativa de sobrevida e evolução clínica satisfatórias. |
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