Defeito do septo atrioventricular forma total associado a tricuspidização da valva atrioventricular esquerda na infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DOBRIANSKYJ,Aleksander
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: GEBRIN,Marta C., RODRIGUES,Maria S., BITENCOURT,Ricardo, BRANCO,Rita F., RORIZ,Márcio A., RAPOSO,Railda E. L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381997000400009
Resumo: Entre maio de 1987 e dezembro de 1996, o reparo do defeito do septo atrioventricular, forma total (DSAVT), com duplo retalho de pericárdio bovino e tricuspidização da valva atrioventricular (VAV) esquerda, foi realizado em 34 pacientes consecutivos com mortalidade global de 5 (14,7%) pacientes (pac.). Grupo I: abaixo de 6 meses (m) com 12 pac. (1 óbito; 8,3%); Grupo II: entre 7m e 12m, com 15 pac. (4 óbitos; 26,6%) e Grupo III: entre 1 e 5 anos (a) com 7 pac. sem óbitos. Ocorreram 2 óbitos tardios (1 por Insuficiência mitral residual + insuficiência cardíaca congestiva e outro por pneumonia + insuficiência respiratória). Duas crianças receberam implante de marcapasso definitivo (após 45 dias e 4 anos). Nenhum paciente foi reoperado, apesar de mais 2 apresentarem insuficiência da VAV esquerda e 1 VAV direita, controlada clinicamente, e as restantes encontram-se nos graus I e II da New York Heart Association (NYHA). Apesar de 29 pacientes apresentarem peso abaixo de 10 kg, utilizou-se circulação extracorpórea (CEC) e hipotermia a 25°C sem parada circulatória total. Iniciou-se o reparo pela zona de "aposição" da VAV única com um ou dois pontos em "x", mantendo tricúspide. Sutura-se o primeiro retalho de pericárdio bovino (PB) em forma de "gota", insinuando-o entre as cordas do lado direito do septo; a seguir, sutura-se o segundo retalho, fazendo uma aposição concomitante com a VAV única, septando-se, desta forma, as quatro cavidades. As vantagens desta técnica são: preservação da integridade valvar, maior durabilidade funcional da VAV esquerda, menor possibilidade de reoperação mesmo em pacientes mais jovens e que devem ser preferencialmente operados em torno de 6º mês de vida.
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