Estudo randomizado de correção cirúrgica de fibrilação atrial permanente: resultados parciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albrecht,Álvaro
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Lima,Gustavo, Kalil,Renato A. K., Faria-Corrêa,Daniel L., Miglioransa,Marcelo, Abrahão,Rogério, Prates,Paulo R., Sant'Anna,João Ricardo M., Nesralla,Ivo A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382004000300007
Resumo: OBJETIVO: Analisar os resultados de dois modos de tratar a fibrilação atrial (FA): com cirurgia do Labirinto e com Isolamento de Veias Pulmonares (IVP), comparando com grupo controle, para estabelecer o melhor tratamento aos portadores desta arritmia. MÉTODO:Todos os pacientes tinham indicação cirúrgica por outra lesão cardíaca, concomitantemente tratada. Foram randomizados 51 pacientes no período de julho de 1999 a setembro de 2003. Em nenhum paciente foi utilizada crioablação. Analisamos inicialmente as seguintes variáveis: tempo de circulação extracorpórea (CEC), pinçamento aórtico (ISQ), taxa de reversão a ritmo sinusal na alta hospitalar, e complicações do trans e pós-operatório imediato. RESULTADOS: Houve dois óbitos intra-hospitalares, um no grupo Labirinto e um no grupo IVP. O grupo Labirinto apresentou o maior tempo de CEC (p<0,001). Seguimento médio de 28,4±14,1 meses, sem diferença entre os grupos. O grupo IVP teve a maior taxa de sucesso com 84,2% de reversão a ritmo sinusal na alta e 88,9% após seguimento. No grupo Labirinto, 78,5% de ritmo sinusal à alta, e após seguimento, 84,6%. No grupo controle, 87,5% dos pacientes tiveram alta em FA, e após seguimento 56,3% seguem assim. A classe funcional pela NYHA não foi diferente entre os grupos após o seguimento (p=0,56), e os pacientes do grupo controle apresentaram mais complicações (p=0,017). CONCLUSÃO: Estes resultados mostram que qualquer das técnicas empregadas para correção de FA, Labirinto ou IVP, apresenta vantagens sobre a operação tradicional de simples correção de cardiopatias quando associadas à FA.
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