Tratamento cirúrgico para ectasia ânulo-aórtica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381986000100007 |
Resumo: | Foram estudados 27 pacientes submetidos a implante de tubo de Dacron valvulado (segundo técnica de Bentall-De Bono), entre 1976 e 1985. Todos apresentavam ectasia ânulo-aórtica, que era devida a necrose cística da média em 23 pacientes (85,2%), dissecção crônica de aorta em 3 pacientes (11,1%) e aortite luética em 1 paciente (3,7%). A faixa etária foi de 29 a 64 anos (m = 48 anos). Três eram do sexo feminino e 24, do masculino. Foi utilizado tubo de Dacron 28 ou 30 mm em todos. As válvulas utilizadas foram: de dura-máter em 7 pacientes, de aorta heteróloga em 9 e metálica em 11 pacientes. A classe funcional era I-II em 7 pacientes e III-IV em 19 pacientes (NYHA). Houve 1 óbito (3,7%) pós-operatório imediato, por sangramento incontrolável e insuficiência renal aguda. As complicações mais freqüentes foram arritmias (13 pacientes, 48%) e hemorragia (3 pacientes, 11 %). No pós-operatório tardio faleceram 9 pacientes, pelas seguintes causas: morte súbita (2 pacientes, 7,4%), insuficiência cardíaca aguda (2 pacientes, 7,4%), hemorragia após reoperação (1 paciente, 3,7%), infecção hospitalar (1 paciente, 3,7%), endocardite infecciosa (1 paciente, 3,7%) e causa acidental (7,4%). Cinco pacientes (18,5%) foram reoperados no pós-operatório tardio, 2 por disfunção de prótese, 2 por endocardite infecciosa sobre tubo de Dacron e 1 por fístula perivalvular. A curva atuarial mostrou uma probabilidade de sobrevida de 83,7% até o 3? ano, 61 % aos 5 anos e 42,7% do 6º ao 9º ano. No fim do período, os 17 pacientes sobreviventes encontram-se em classe funcional I-II (p < 0,001), em relação ao pré-operatório. Concluímos que a cirurgia de Bentall & De Bono, para ectasia ânulo-aórtica, está associada a uma mortalidade operatória baixa. Houve melhora significativa na capacidade funcional dos pacientes, após o tratamento, e a sobrevida a longo prazo foi satisfatória. |
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