Autotransplante cardíaco: um novo método no tratamento de problemas cardíacos complexos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista,Randas J. V
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Franzoni,Marcos, Précoma,Dalton, Bochino,Lise, Nery,Paulo, Oliveira,Eduardo, Carvalho,Rosane, Takeshita,Noriaki, Furukawa,Murilo, Thome,Lisias, Lino,Francisco J, Santos,José Luiz Verde dos, Cunha,Marco A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000200005
Resumo: No período de janeiro de 1990 a maio de 1995 foram operados com a técnica do autotransplante cardíaco 92 pacientes com cardiopatias complexas e arritmias supraventriculares, principalmente fibrilação atrial (n=89), reentrada (n=2), QT longo (n=1). O sexo feminino predominou (n=63). A idade variou de 18 a 76 anos (m=43). Os defeitos concomitantes foram: átrio esquerdo gigante (medido pelo ecocardiograma &gt; 6 cm) (n=65); átrio direito gigante (n=9); átrio esquerdo aumentado (< 6 cm/&gt;4 cm) (n=23); estenose mitral (n=46); insuficiência mitral (n=28); dupla lesão mitral (n=16); estenose aórtica (n=12); insuficiência aórtica (n=5); insuficiência tricúspide (n=78); trombose atrial (n=23); calcificação atrial (n=12); hipertensão pulmonar (n=86); fibroelastose biventricular (n=3); rotura atrioventricular (pós-troca de valva mitral) (n=1); aneurisma da raiz aórtica (n=1); ventriculectomia parcial (n=8); 88 pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal e assim permaneceram; 6 precisaram de drogas inotrópicas e 3 de drogas antiarrítmicas. Todos os pacientes que apresentavam átrio esquerdo ou direito gigante com fibrilação atrial tiveram seus átrios reduzidos ao tamanho normal. Não houve mortalidade operatória e 6 evoluíram a óbito hospitalar. Na reavaliação aos seis meses de pós-operatório, os sobreviventes estavam bem, em ritmo sinusal. A técnica do autotransplante cardíaco facilita o reparo intracardíaco, proporciona a redução atrial e conseqüente retorno do paciente ao ritmo sinusal e abre novas perspectivas.
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