Análise da evolução tardia de 291 pacientes submetidos a substituição valvar por próteses metálicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão,Carlos M. A
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Pomerantzeff,Pablo M. A, Brandão,Luiz C. A, Grinberg,Max, Stolf,Noedir A. G, Verginelli,Geraldo, Jatene,Adib D
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000100007
Resumo: No período de janeiro de 1980 a dezembro de 1993, 291 pacientes foram submetidos a substituição valvar por próteses metálicas, no Instituto do Coração do HCFMUSP. Cento e oitenta e sete (64,3%) pacientes eram do sexo masculino, com idade variando de 2 meses a 78 anos (média de 38,3 +/-18,5). A etiologia das lesões foi reumática em 132 (45,4%) pacientes. Foram realizadas 201 substituições da valva aórtica, 77 da valva mitral, 15 duplas substituições mitro-aórticas, 2 substituições da valva tricúspide, 1 dupla substituição mitro-tricuspídea e 1 tríplice substituição mitro-aórtico-tricuspídea, totalizando 315 substituições valvares. Cirurgias associadas foram realizadas em 164 (56,4%) pacientes, sendo a mais freqüente a correção de aneurisma de aorta ascendente em 49 (16,8%) pacientes Cento e quarenta e um (48,4%) pacientes foram submetidos anteriormente a cirurgias valvares. Os pacientes foram avaliados clinicamente no pós-operatório tardio, segundo a classe funcional (NYHA) e o aparecimento de complicações relacionadas às próteses e à anticoagulação. A mortalidade imediata foi de 36 (12,4%) pacientes. Foram estudados 159 pacientes no pós-operatório tardio, com um tempo médio de evolução de 40,6 meses (10078 meses/paciente). As taxas linearizadas para tromboembolismo, hemorragia relacionada à anticoagulação, óbito tardio, endocardite, escape paravalvar e hemólise no pós-operatório tardio foram, respectivamente, 1,33%, 0,95%, 1,9%, 0,19%, 0,57% e 0,57% pacientes/ano. A curva actuarial de sobrevida em 14 anos é de 63,8%. Oitenta e dois porcento dos pacientes encontram-se em classe funcional I no pós-operatório tardio. Podemos concluir que os nossos resultados foram bastante satisfatórios com a utilização de próteses metálicas.
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