Análise angiográfica tardia dos enxertos empregados na revascularização miocárdica de pacientes com retorno de sintomas
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000200008 |
Resumo: | OBJETIVO: A Artéria Torácica Interna Esquerda (ATIE) é o padrão ouro como enxerto na revascularização miocárdica (RM). Para otimizar seu uso, e de outros enxertos, têm sido usadas anastomoses sequenciais. Não há consenso da equivalência dos resultados entre enxertos isolados e sequenciais. O objetivo é comparar a perviabilidade dos enxertos isolados versus sequenciais. MÉTODOS: Análise retrospectiva da patência dos enxertos empregados na RM por meio de cinecoronariografias realizadas no período entre janeiro/2000 e agosto/2007, em 88 pacientes com retorno de sintomas, operados em nosso serviço. Foi utilizado o teste t de Student para a análise estatística dos resultados. Cada anastomose distal foi considerada como um enxerto independente. RESULTADOS: O período médio de pós-operatório foi de 53 + 138 meses e a idade média foi de 64 + 11 anos. Os enxertos isolados de ATIE apresentaram patência superior aos dos enxertos sequenciais, sendo respectivamente de 92% (46/50) e 77% (30/39), com P = 0,02. Entretanto, em artérias coronárias com lesões > 70%, a patência da ATIE isolada é semelhante à seqüencial, sendo, respectivamente, 95% (37/39) e 93% (26/ 28), com P = 0,37. A patência média de artéria radial para enxertos isolados e sequenciais foi, respectivamente, 71% (5/ 7) e 90% (19/21), com P = 0,10. A patência média da veia safena para enxertos isolados e sequenciais foi, respectivamente, 72% (31/43) e 81% (73/90), com P = 0,12. Não houve diferença entre a patência da artéria radial e da veia safena. CONCLUSÃO: Em pacientes com retorno dos sintomas, a ATIE isolada apresenta patência superior à sequencial. Entretanto, em lesões coronarianas > 70%, a patência da ATIE isolada é semelhante à sequencial. Os enxertos sequenciais de artéria radial e de veia safena são semelhantes aos seus respectivos enxertos isolados. |
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Análise angiográfica tardia dos enxertos empregados na revascularização miocárdica de pacientes com retorno de sintomasArtéria radialArtéria torácica internaVeia safenaCoronariopatia/cirurgiaRevascularização miocárdicaOBJETIVO: A Artéria Torácica Interna Esquerda (ATIE) é o padrão ouro como enxerto na revascularização miocárdica (RM). Para otimizar seu uso, e de outros enxertos, têm sido usadas anastomoses sequenciais. Não há consenso da equivalência dos resultados entre enxertos isolados e sequenciais. O objetivo é comparar a perviabilidade dos enxertos isolados versus sequenciais. MÉTODOS: Análise retrospectiva da patência dos enxertos empregados na RM por meio de cinecoronariografias realizadas no período entre janeiro/2000 e agosto/2007, em 88 pacientes com retorno de sintomas, operados em nosso serviço. Foi utilizado o teste t de Student para a análise estatística dos resultados. Cada anastomose distal foi considerada como um enxerto independente. RESULTADOS: O período médio de pós-operatório foi de 53 + 138 meses e a idade média foi de 64 + 11 anos. Os enxertos isolados de ATIE apresentaram patência superior aos dos enxertos sequenciais, sendo respectivamente de 92% (46/50) e 77% (30/39), com P = 0,02. Entretanto, em artérias coronárias com lesões > 70%, a patência da ATIE isolada é semelhante à seqüencial, sendo, respectivamente, 95% (37/39) e 93% (26/ 28), com P = 0,37. A patência média de artéria radial para enxertos isolados e sequenciais foi, respectivamente, 71% (5/ 7) e 90% (19/21), com P = 0,10. A patência média da veia safena para enxertos isolados e sequenciais foi, respectivamente, 72% (31/43) e 81% (73/90), com P = 0,12. Não houve diferença entre a patência da artéria radial e da veia safena. CONCLUSÃO: Em pacientes com retorno dos sintomas, a ATIE isolada apresenta patência superior à sequencial. Entretanto, em lesões coronarianas > 70%, a patência da ATIE isolada é semelhante à sequencial. Os enxertos sequenciais de artéria radial e de veia safena são semelhantes aos seus respectivos enxertos isolados.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000200008Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.24 n.2 2009reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382009000200008info:eu-repo/semantics/openAccessRocha e Silva,RobertoTruffa,Márcio AugustoBirolli,José Ricardo Bueno de MoraesSilva,Tárcio FigueiredoDe Mola,RicardoOliveira,João Bosco depor2009-09-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382009000200008Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2009-09-14T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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