Impacto do perfil socioeconômico na escolha da prótese valvar em cirurgia cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes,André Maurício S.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Bitencourt,Larissa Santana, Lessa,Igor Nogueira, Viana,Agnaldo, Pereira,Felipe, Bastos,Gabriel, Macedo,Cristiano Ricardo Bastos de, Aras Júnior,Roque
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382012000200008
Resumo: INTRODUÇÃO: A doença cardíaca valvar é um grave problema de saúde pública, mais frequente em países em desenvolvimento, acometendo indivíduos em idade laboralmente produtiva. OBJETIVO: Avaliar o perfil socioeconômico e epidemiológico dos pacientes submetidos a cirurgia valvar e a sua relação com os tipos de próteses utilizadas em um centro de referência público de Salvador, BA, Brasil. MÉTODOS: Estudo de corte transversal descritivo de prevalência, no qual foram analisados retrospectivamente idade, sexo, procedência, tipo de valvopatia, cirurgia a qual o paciente foi submetido e o tipo de prótese utilizada em casos de trocas, em centro de referência público de cardiologia. RESULTADOS: Foram revisados 366 prontuários, de todos os pacientes submetidos a cirurgia de valva cardíaca, de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. Em relação ao sexo, 52% dos pacientes eram do sexo feminino. A idade média ± DP foi de 41,70 ± 17,85 anos. Dentre os pacientes, 37,7% eram procedentes da capital e 62,3%, do interior do estado da Bahia (Brasil). A troca valvar foi realizada em 73% dos pacientes, enquanto que 7,38% realizaram plastia valvar e 18,3% realizaram tanto plastia quanto troca. Dos pacientes que realizaram troca valvar, 70% receberam bioprótese e 30% do tipo metálica, com predominância do uso bioprótese nas faixas etárias jovens (P<0,001). CONCLUSÃO: Próteses biológicas foram predominantemente usadas em jovens. Esse fato, possivelmente, pode ser atribuído ao baixo nível socioeconômico da população em questão, distância de centros urbanos, dificuldade de realização de exames para controle da anticoagulação e nível educacional ruim, inviabilizando o uso de valva metálica e a consequente terapia anticoagulante.
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