Revascularização do miocárdio com emprego da artéria radial: estudo clínico e angiográfico seqüencial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Francisco Diniz Affonso da
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Poffo,Robinson, Lima,Maria Adriana Costa, Faraco,Djalma Luiz, Sallum,Fábio S, Oliveira,Elson Cox Cruz, Costa,Iseu Affonso da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000400001
Resumo: De 8/4/94 a 28/2/95,32 pacientes foram submetidos a revascularização do miocárdio (RM) com a utilização da artéria radial (RA) como parte do procedimento. Esse número representou 17,3% da experiência global com RM neste período. Vinte e três pacientes eram masculinos e a média de idades foi de 56,8 anos (41 a 74 anos). A RA foi utilizada para revascularizar o território do ramo interventricular anterior (RIA) ou Dg em 7 casos, da coronária direita em 7 e o da circunflexa em 18. A mortalidade hospitalar foi de 2 (6%) casos, sendo ambos de causa não cardíaca. Reestudo angiográfico antes da alta hospitalar foi realizado em todos os pacientes que sobreviveram, demonstrando enxertos patentes em 96% (46/48). Dois enxertos exibiram espasmo moderado relacionado à ponta do cateter, um apresentou espasmo acentuado e dois demonstraram a presença de string sign. Oito pacientes com evolução pós-operatória tardia superior a 6 meses foram submetidos a reestudo angiográfico seqüencial, com enxertos pérvios em 100%, sem nenhuma anormalidade detectável. Uma paciente que apresentou string sign no pós-operatório imediato foi reestudada no 4º mês de pós-operatório, com progressão do processo. Os resultados aqui obtidos nos permitem afirmar que a RA pode ser uma excelente opção para pacientes com varizes dos MMII ou ausência de veias safenas. O seguimento clínico mais prolongado nos ajudará a determinar o real valor da RA como enxerto aorto-coronário.
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