Cirurgia de preservação da valva aórtica em idosos com estenose aórtica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Segalote,Rodrigo Coelho
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pomerantzeff,Pablo Maria Alberto, Brandão,Carlos Manuel de Almeida, Stolf,Noedir Antônio Groppo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382008000400011
Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste estudo é apresentar resultados imediatos e tardios da cirurgia de preservação da valva aórtica por meio do desbastamento, descalcificação e comissurotomia da valva aórtica na estenose aórtica em idosos. MÉTODOS: Estudo realizado no InCor FMUSP, no qual foram operados 32 pacientes > 65 anos com estenose aórtica isolada, submetidos a plastia da valva aórtica. Observamos os resultados imediatos e tardios, o seguimento ecocardiográfico e clínico; sendo este último pela revisão das consultas ambulatoriais e entrevista por contato telefônico. A sobrevida atuarial e livre de eventos foi calculada pelo método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Quatro (15,4%) pacientes apresentaram reestenose da valva aórtica. Cinco pacientes evoluíram com insuficiência aórtica moderada e dois com insuficiência aórtica grave. Os procedimentos realizados na cirurgia foram: descalcificação, comissurotomia e desbastamento em 28, 20 e 16 pacientes, respectivamente. As complicações pós-operatórias graves totalizaram nove (28,1%) pacientes. Ocorreram dois óbitos hospitalares, estes por sepse causada por pneumonia hospitalar, e cinco tardios. A classe funcional pós-operatória, segundo a NYHA, em ordem decrescente foi de 70,5%, 17,6%, 5,8% e 5,8%; para as classes funcionais I, II, III e IV, respectivamente. A sobrevida actuarial foi de 66,9% + 12,1% em oito anos. A curva livre de tromboembolismo e endocardite foram de 90,9% + 8,7% e 100% em oito anos, respectivamente. CONCLUSÃO: A cirurgia de preservação da valva aórtica em idosos com estenose aórtica nesta série de pacientes mostrou-se com baixa morbidade e mortalidade, taxa de sobrevida satisfatória em oito anos e melhora da classe funcional no seguimento apresentado.
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