Revascularização total do miocárdio sem circulação extracorpórea: cinco anos de experiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382005000100012 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos da operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea, analisando-se complicações e mortalidade. MÉTODO: Foram submetidos à operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea 1440 pacientes. A técnica operatória consistiu em oclusão proximal da artéria abordada, aplicação do ponto de LIMA na deflexão pericárdica posterior e estabilização da artéria alvo com estabilizador de sucção. As anastomoses distais foram feitas inicialmente. RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, 924 eram ao sexo masculino, com idade média de 63,12±8,76 anos. A fração de ejeção era normal em 749 pacientes. Setecentos e quarenta (51,4%) pacientes tinham antecedente de infarto do miocárdio. Seiscentos e oitenta e sete (47,6%) pacientes encontravam-se em classe funcional III ou IV. O EuroSCORE médio foi de 4,93±3,32. A média de anastomoses distais foi de 3,12±1,23 por paciente. Mil cento e setenta e três (81,5%) pacientes permaneceram menos de 12 horas em ventilação mecânica, sendo que destes, 888 (61,7%) permaneceram menos de 6 horas entubados. A permanência em UTI foi de uma noite em 330 (22,8%) pacientes e de duas noites em 930 (64,6%). Cento e oitenta e dois (12,4%) pacientes permaneceram três ou mais noites na UTI. Quanto às complicações, três (0,2%) pacientes apresentaram insuficiência renal, seis (0,4%) tiveram acidente vascular cerebral, 19 (1,3%) foram reoperados por sangramento, 19 (1,3%) tiveram mediastinite, 18 (1,25%) infarto agudo do miocárdio e 212 (14,7%) apresentaram fibrilação atrial. Houve 50 (3,5%) óbitos, sendo 29 (2,5%) entre 1148 pacientes operados eletivamente, nove (4,7%) entre 190 pacientes submetidos a reoperação coronariana e 12 (11,7%) entre 102 pacientes operados em caráter de emergência. CONCLUSÃO: Com A evolução da tecnologia biomédica, todos os vasos do coração passaram a ser abordados. Estes dados sugerem que a operação para revascularização do miocárdio é segura e eficaz, podendo ser aplicada em todos os pacientes que necessitem de cirurgia coronariana com baixos índices de complicações e mortalidade. |
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Revascularização total do miocárdio sem circulação extracorpórea: cinco anos de experiênciaRevascularização miocárdica/métodosCirculação extracorpóreaPonte de artéria coronáriaOBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos da operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea, analisando-se complicações e mortalidade. MÉTODO: Foram submetidos à operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea 1440 pacientes. A técnica operatória consistiu em oclusão proximal da artéria abordada, aplicação do ponto de LIMA na deflexão pericárdica posterior e estabilização da artéria alvo com estabilizador de sucção. As anastomoses distais foram feitas inicialmente. RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, 924 eram ao sexo masculino, com idade média de 63,12±8,76 anos. A fração de ejeção era normal em 749 pacientes. Setecentos e quarenta (51,4%) pacientes tinham antecedente de infarto do miocárdio. Seiscentos e oitenta e sete (47,6%) pacientes encontravam-se em classe funcional III ou IV. O EuroSCORE médio foi de 4,93±3,32. A média de anastomoses distais foi de 3,12±1,23 por paciente. Mil cento e setenta e três (81,5%) pacientes permaneceram menos de 12 horas em ventilação mecânica, sendo que destes, 888 (61,7%) permaneceram menos de 6 horas entubados. A permanência em UTI foi de uma noite em 330 (22,8%) pacientes e de duas noites em 930 (64,6%). Cento e oitenta e dois (12,4%) pacientes permaneceram três ou mais noites na UTI. Quanto às complicações, três (0,2%) pacientes apresentaram insuficiência renal, seis (0,4%) tiveram acidente vascular cerebral, 19 (1,3%) foram reoperados por sangramento, 19 (1,3%) tiveram mediastinite, 18 (1,25%) infarto agudo do miocárdio e 212 (14,7%) apresentaram fibrilação atrial. Houve 50 (3,5%) óbitos, sendo 29 (2,5%) entre 1148 pacientes operados eletivamente, nove (4,7%) entre 190 pacientes submetidos a reoperação coronariana e 12 (11,7%) entre 102 pacientes operados em caráter de emergência. CONCLUSÃO: Com A evolução da tecnologia biomédica, todos os vasos do coração passaram a ser abordados. Estes dados sugerem que a operação para revascularização do miocárdio é segura e eficaz, podendo ser aplicada em todos os pacientes que necessitem de cirurgia coronariana com baixos índices de complicações e mortalidade.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2005-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382005000100012Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.20 n.1 2005reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382005000100012info:eu-repo/semantics/openAccessMilani,RodrigoBrofman,PauloVarela,AlexandreMoutinho,José AugustoGuimarães,MaximilianoPantarolli,RafaelBarbosa,LauraBarbosa,AlexandrePina,GlaucoMaia,Franciscopor2007-09-11T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382005000100012Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2007-09-11T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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