Perfusão cerebral retrógrada é método eficaz de proteção cerebral?: resultados imediatos de estudo consecutivo e randomizado
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Publication Date: | 1999 |
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Source: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000100003 |
Summary: | Foram estudados 30 pacientes com diagnóstico de aneurisma ou dissecção de aorta tratados cirurgicamente. O método utilizado consistiu: uso de hipotermia profunda, parada circulatória total, infusão de 0,20 mg/Kg de peso de dexametasona intravenosa e 10 mg/Kg/peso de thiopental, colocação dos pacientes em Trendelemburg a 45 graus durante o período de parada respiratória. Os 30 pacientes foram operados consecutivamente e randomizados em 2 grupos. Grupo I constituído de 15 pacientes, nos quais foi utilizada a perfusão cerebral retrógrada (PCR) através da veia cava superior e Grupo II também com 15 pacientes nos quais não foi utilizada PCR. Onze (36,7%) pacientes tinham aneurisma da aorta ascendente e arco aórtico, 7 (23,3%) tinham dissecção aguda da aorta do tipo I, 6 (20%) com dissecção crônica da aorta ascendente e os 6 (20%) restantes outros diagnósticos não agrupáveis. Foi realizada análise das seguintes variáveis independentes para mortalidade: idade, sexo, tempo de circulação extracorpórea, tempo de parada circulatória, diagnóstico, complicações prévias, comparando os dois grupos. A mortalidade imediata do Grupo I foi de 4/15 (insuficiência respiratória) 26,6% e no Grupo II 3/15 (coma) 20,0% - p =1,00. A incidência de complicações neurológicas no Grupo I foi 3/15 (20,0%) e no Grupo II, 2/15 (13,3%) p = 1,000. A análise estatística utilizando o teste exato de Fisher não demonstrou diferença entre os dois grupos com relação à mortalidade imediata e complicações neurológicas. As causas de óbito foram: insuficiência respiratória em 4 pacientes, alteração neurológica, hiperpotassemia e infarto do miocárdio, respectivamente nos 3 últimos. No presente trabalho, concluímos que a associação de PCR não oferece proteção cerebral mais eficaz que a parada circulatória total associada à hipotermia profunda, para o tempo de isquemia utilizado. |
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Perfusão cerebral retrógrada é método eficaz de proteção cerebral?: resultados imediatos de estudo consecutivo e randomizadoPerfusão/métodosCirculação cerebrovascularAortopatias/cirurgiaForam estudados 30 pacientes com diagnóstico de aneurisma ou dissecção de aorta tratados cirurgicamente. O método utilizado consistiu: uso de hipotermia profunda, parada circulatória total, infusão de 0,20 mg/Kg de peso de dexametasona intravenosa e 10 mg/Kg/peso de thiopental, colocação dos pacientes em Trendelemburg a 45 graus durante o período de parada respiratória. Os 30 pacientes foram operados consecutivamente e randomizados em 2 grupos. Grupo I constituído de 15 pacientes, nos quais foi utilizada a perfusão cerebral retrógrada (PCR) através da veia cava superior e Grupo II também com 15 pacientes nos quais não foi utilizada PCR. Onze (36,7%) pacientes tinham aneurisma da aorta ascendente e arco aórtico, 7 (23,3%) tinham dissecção aguda da aorta do tipo I, 6 (20%) com dissecção crônica da aorta ascendente e os 6 (20%) restantes outros diagnósticos não agrupáveis. Foi realizada análise das seguintes variáveis independentes para mortalidade: idade, sexo, tempo de circulação extracorpórea, tempo de parada circulatória, diagnóstico, complicações prévias, comparando os dois grupos. A mortalidade imediata do Grupo I foi de 4/15 (insuficiência respiratória) 26,6% e no Grupo II 3/15 (coma) 20,0% - p =1,00. A incidência de complicações neurológicas no Grupo I foi 3/15 (20,0%) e no Grupo II, 2/15 (13,3%) p = 1,000. A análise estatística utilizando o teste exato de Fisher não demonstrou diferença entre os dois grupos com relação à mortalidade imediata e complicações neurológicas. As causas de óbito foram: insuficiência respiratória em 4 pacientes, alteração neurológica, hiperpotassemia e infarto do miocárdio, respectivamente nos 3 últimos. No presente trabalho, concluímos que a associação de PCR não oferece proteção cerebral mais eficaz que a parada circulatória total associada à hipotermia profunda, para o tempo de isquemia utilizado.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1999-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000100003Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.14 n.1 1999reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76381999000100003info:eu-repo/semantics/openAccessFONTES,Ronaldo D.STOLF,Noedir A. G.MADY,CharlesÁVILA,Luiz F.D'ÉLIA,Renata S.PARRAS,CinthiaSANTOS,Ricardo V. dosJATENE,Adib D.por1999-05-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381999000100003Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:1999-05-24T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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