Estudo comparativo entre a miniesternotomia em "L" invertido e esternotomia longitudinal total na correção cirúrgica da comunicação interatrial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio,Luiz Cláudio Nery
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Carvalho,Jehorvan Lisboa, Alves,Carlos Alberto Paes, Guedes,Marco Antonio Vieira, Rabelo Jr,Álvaro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382005000100011
Resumo: OBJETIVO: Comparar os resultados obtidos entre duas vias de acesso cirúrgico em pacientes submetidos à correção cirúrgica de comunicação interatrial (CIA). MÉTODO: Foram distribuídos 20 pacientes, com média de idade de 24,1±14,2 anos, em dois grupos. No grupo A, 10 pacientes (80% do sexo feminino, com média de idade de 20,9 ± 12,0 anos) foram submetidos à correção da CIA por meio de uma esternotomia longitudinal total. No grupo B, 10 pacientes (80% do sexo feminino, com média de idade de 27,4 ± 16,1 anos) foram submetidos à correção da CIA através de miniesternotomia em "L" invertido. Foi considerado significativo p < 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença significante entre as variáveis demográficas, tempo cirúrgico, circulação extracorpórea, pinçamento aórtico, quantidade de solução cardioplégica, drenagem torácica, tempo de permanência na UTI e ventilação mecânica, volume de sangue e plasma transfundidos, arritmia ou emprego de marcapasso. Houve diferença estatística (p= 0,00001) entre o tamanho das incisões realizadas nos pacientes submetidos à esternotomia completa (grupo A) e a miniesternotomia (grupo B), sendo a média, respectivamente, de 15,7±0,8 e 6,8±0,6 cm. O grupo A apresentou maior tempo de internação, porém sem diferença estatística (7,5 ± 16 dias no grupo A e 6,4 ± 1,3 dias no grupo B, com p=0,12). Em ambos os grupos não houve mortalidade ou complicações relativas às vias de acesso cirúrgico. CONCLUSÃO: Não Houve diferença entre as técnicas empregadas no período intra e pós-operatório, excetuando-se o tamanho da incisão, o qual possibilitou melhor efeito estético com uso da miniesternotomia em "L" invertido.
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