Dissecção aguda da aorta ascendente no per-operatório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381996000100003 |
Resumo: | Com o objetivo de demonstrar a experiência cirúrgica do Hospital Biocor com as dissecções agudas da aorta torácica no per-operatório, foram analisados, retrospectivamente, 7.251 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com o emprego de circulação extracorpórea, no período de janeiro de 1988 a janeiro de 1995. Onze pacientes apresentaram dissecção aórtica no per-operatório, sendo que 54,5% (6 pacientes) eram homens e 45,5% (5 pacientes) mulheres. A idade variou de 54 a 80 anos (média de 66,73 ± 7,54 anos). Os procedimentos cirúrgicos nos quais ocorreu a dissecção incluíram: revascularização miocárdica em 9 (81,8%) pacientes, revascularização miocárdica + aneurismectomia do VE em 1 (9,1 %) e troca valvar aórtica em 1 (9,1%) paciente. Todos apresentavam hipertensão arterial sistêmica. Em 9 (81,8%) pacientes a aorta ascendente anormal foi observada durante a cirurgia. A correção cirúrgica da dissecção incluiu: substituição da aorta ascendente por conduto tubular de pericárdio bovino em 7 (63,6%) pacientes, substituição por conduto valvulado de pericárdio bovino em 1 (9,1 %) e plastia aórtica com retalho de pericárdio bovino em 3 (27,3%) pacientes. A técnica de hipotermia profunda com parada circulatória total foi empregada em 90,9% dos casos. A mortalidade hospitalar foi de 45,5% (5 pacientes), sendo: em 2 casos devido à impossibilidade de descontinuação da CEC; hemorragia maciça em 1 e síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato em 2 pacientes. Dos 6 pacientes sobreviventes, 5 encontram-se em seguimento e livres de sintomas cardíacos. Concluímos que a dissecção aórtica aguda no per-operatório continua sendo uma complicação grave e altamente letal, sendo que o emprego de medidas preventivas e técnicas cirúrgicas adequadas em pacientes de risco podem diminuir a incidência dessa complicação. |
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