Endotelização in vivo das biopróteses cardíacas: preservação convencional versus não-aldeídica
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382004000200008 |
Resumo: | OBJETIVO: O revestimento endotelial in vitro das biopróteses com células do hospedeiro parece ter ação protetora contra a calcificação, trombose, inflamação e o desgaste mecânico. O objetivo deste estudo é analisar o potencial para endotelização in vivo com um processo alternativo de preservação tecidual (L-HydroTM). MÉTODO: A preservação L-Hydro consiste na extração controlada de substâncias antigênicas pela ação do polietilenoglicol e na incorporação de um agente antiinflamatório e antitrombótico. Para testar a re-endotelização in vivo, foram implantadas em posição mitral de ovelhas jovens sete próteses porcinas L-Hydro (grupo teste) e três convencionais preservadas com glutaraldeído (GA - grupo controle). Estas próteses foram explantadas com 150 dias após avaliação ecocardiográfica e angiográfica. A avaliação histológica consistiu em microscopia de varredura e transmissão, e imuno-histoquímica (von Willebrand) para detecção da presença e viabilidade das células endoteliais, respectivamente. Utilizou-se o teste-t não pareado para análise estatística. RESULTADOS: Não houve diferença hemodinâmica significativa nos dois grupos (p>0.05). Entretanto, a microscopia mostrou no grupo teste um revestimento endotelial quase completo formado por células confluentes, viáveis com expressão do fator vW, as quais encontravam-se em contato direto com a matriz colagênica subjacente. No grupo controle (GA), as superfícies valvulares estavam recobertas por fibrina, macrófagos, cálcio, material trombótico e células endoteliais esparsas com expressão fraca do fator vW, e com pouco contato direto com o colágeno. CONCLUSÕES: Estes dados indicam que o processo L-HydroTM permite endotelização espontânea com boa adesividade celular à matriz colagênica, o que favoreceria maior durabilidade às biopróteses porcinas. |
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Endotelização in vivo das biopróteses cardíacas: preservação convencional versus não-aldeídicaBioprótesePrótese das valvas cardíacasGlutaralOBJETIVO: O revestimento endotelial in vitro das biopróteses com células do hospedeiro parece ter ação protetora contra a calcificação, trombose, inflamação e o desgaste mecânico. O objetivo deste estudo é analisar o potencial para endotelização in vivo com um processo alternativo de preservação tecidual (L-HydroTM). MÉTODO: A preservação L-Hydro consiste na extração controlada de substâncias antigênicas pela ação do polietilenoglicol e na incorporação de um agente antiinflamatório e antitrombótico. Para testar a re-endotelização in vivo, foram implantadas em posição mitral de ovelhas jovens sete próteses porcinas L-Hydro (grupo teste) e três convencionais preservadas com glutaraldeído (GA - grupo controle). Estas próteses foram explantadas com 150 dias após avaliação ecocardiográfica e angiográfica. A avaliação histológica consistiu em microscopia de varredura e transmissão, e imuno-histoquímica (von Willebrand) para detecção da presença e viabilidade das células endoteliais, respectivamente. Utilizou-se o teste-t não pareado para análise estatística. RESULTADOS: Não houve diferença hemodinâmica significativa nos dois grupos (p>0.05). Entretanto, a microscopia mostrou no grupo teste um revestimento endotelial quase completo formado por células confluentes, viáveis com expressão do fator vW, as quais encontravam-se em contato direto com a matriz colagênica subjacente. No grupo controle (GA), as superfícies valvulares estavam recobertas por fibrina, macrófagos, cálcio, material trombótico e células endoteliais esparsas com expressão fraca do fator vW, e com pouco contato direto com o colágeno. CONCLUSÕES: Estes dados indicam que o processo L-HydroTM permite endotelização espontânea com boa adesividade celular à matriz colagênica, o que favoreceria maior durabilidade às biopróteses porcinas.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382004000200008Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.19 n.2 2004reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382004000200008info:eu-repo/semantics/openAccessNina,Vinicius José da SilvaPomerantzeff,Pablo Maria AlbertoCasagrande,Ivan Sérgio JovianoChung,DavidBrandão,Carlos Manuel de AlmeidaNascimento,Sérgio Antonio Barbosa doBenvenuti,Luiz AlbertoOliveira,Sérgio Almeida depor2007-09-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382004000200008Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2007-09-10T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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