Fatores de risco no desenvolvimento de insuficiência renal aguda após cirurgia de revascularização miocárdica com CEC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes,José Carlos Dorsa Vieira
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Silva,Guilherme Viotto Rodrigues da, Benfatti,Ricardo Adala, Machado,Natália Pereira, Pontelli,Renato, Pontes,Elenir Rose Jardim Cury
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000400016
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a incidência, a mortalidade e os fatores de risco no desenvolvimento de insuficiência renal aguda (IRA) após cirurgia de revascularização miocárdica com o emprego de circulação extracorpórea (CEC), no serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de janeiro de 2002 a novembro de 2004. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 74 pacientes submetidos à revascularização miocárdica com circulação extracorpórea, distribuídos em dois grupos segundo o desenvolvimento ou não de insuficiência renal aguda, diagnosticada por critérios laboratoriais. Foram realizadas análises estatísticas bivariada e multivariada, com significância de 5%. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 24,32%, sendo que 5,56% necessitaram de diálise, correspondendo a 1,35% do total de pacientes avaliados. A mortalidade por IRA foi de 5,56%. O uso de drogas inotrópicas ou vasoconstritoras no pós-operatório (p=0,048) e o IMC maior que 25 kg/m² (p=0,004) foram fatores determinantes para o desenvolvimento de IRA. O tempo de circulação extracorpórea foi baixo, não influenciando um aumento significativo de IRA pós-operatória neste estudo. CONCLUSÃO: O tempo de CEC não esteve associado a um aumento estatisticamente significativo da incidência de IRA pós-operatória na cirurgia de revascularização do miocárdio.
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