Remodelação cirúrgica da valva aórtica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONTES,Ronaldo D.
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: SALERNO,Herbert D., HIJO,Alfredo V. E. E., NAJJAR,Alberto, SCALA,Luiz César N ., FARAH,Maria Cecília K., COUTO,Gustavo J. V.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005
Resumo: OBJETIVO: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realiza-se ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária. RESULTADOS: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica.
id SBCCV-1_e8744904098087ec71a7fee37c799ed8
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-76382001000300005
network_acronym_str SBCCV-1
network_name_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository_id_str
spelling Remodelação cirúrgica da valva aórticaValva aórtica/cirurgiaInsuficiência da valva aórtica/cirurgiaInsuficiência da valva aórtica/seguimentosOBJETIVO: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realiza-se ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária. RESULTADOS: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2001-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.16 n.3 2001reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382001000300005info:eu-repo/semantics/openAccessFONTES,Ronaldo D.SALERNO,Herbert D.HIJO,Alfredo V. E. E.NAJJAR,AlbertoSCALA,Luiz César N .FARAH,Maria Cecília K.COUTO,Gustavo J. V.por2001-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382001000300005Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2001-12-10T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false
dc.title.none.fl_str_mv Remodelação cirúrgica da valva aórtica
title Remodelação cirúrgica da valva aórtica
spellingShingle Remodelação cirúrgica da valva aórtica
FONTES,Ronaldo D.
Valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/seguimentos
title_short Remodelação cirúrgica da valva aórtica
title_full Remodelação cirúrgica da valva aórtica
title_fullStr Remodelação cirúrgica da valva aórtica
title_full_unstemmed Remodelação cirúrgica da valva aórtica
title_sort Remodelação cirúrgica da valva aórtica
author FONTES,Ronaldo D.
author_facet FONTES,Ronaldo D.
SALERNO,Herbert D.
HIJO,Alfredo V. E. E.
NAJJAR,Alberto
SCALA,Luiz César N .
FARAH,Maria Cecília K.
COUTO,Gustavo J. V.
author_role author
author2 SALERNO,Herbert D.
HIJO,Alfredo V. E. E.
NAJJAR,Alberto
SCALA,Luiz César N .
FARAH,Maria Cecília K.
COUTO,Gustavo J. V.
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv FONTES,Ronaldo D.
SALERNO,Herbert D.
HIJO,Alfredo V. E. E.
NAJJAR,Alberto
SCALA,Luiz César N .
FARAH,Maria Cecília K.
COUTO,Gustavo J. V.
dc.subject.por.fl_str_mv Valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/seguimentos
topic Valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/cirurgia
Insuficiência da valva aórtica/seguimentos
description OBJETIVO: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realiza-se ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária. RESULTADOS: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-76382001000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.16 n.3 2001
reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron_str SBCCV
institution SBCCV
reponame_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
collection Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
repository.mail.fl_str_mv ||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br
_version_ 1752126594610102272