Remodelação cirúrgica da valva aórtica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005 |
Resumo: | OBJETIVO: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realiza-se ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária. RESULTADOS: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica. |
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Remodelação cirúrgica da valva aórticaValva aórtica/cirurgiaInsuficiência da valva aórtica/cirurgiaInsuficiência da valva aórtica/seguimentosOBJETIVO: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realiza-se ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária. RESULTADOS: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2001-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000300005Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.16 n.3 2001reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382001000300005info:eu-repo/semantics/openAccessFONTES,Ronaldo D.SALERNO,Herbert D.HIJO,Alfredo V. E. E.NAJJAR,AlbertoSCALA,Luiz César N .FARAH,Maria Cecília K.COUTO,Gustavo J. V.por2001-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382001000300005Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2001-12-10T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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