Revascularização miocárdica com artéria radial: influência da anastomose proximal na oclusão a médio e longo prazo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro,Luciano Jannuzzi
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Platania,Fernando, Dallan,Luís Augusto Palma, Dallan,Luís Alberto Oliveira, Stolf,Noedir Antonio Groppo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000100008
Resumo: OBJETIVO: Determinar se o local da anastomose proximal apresenta influência ou não na perviedade a médio e longo prazo destes enxertos. MÉTODOS: Foram reestudados 123 pacientes, de um total de 481 operados com artéria radial (AR). A média de idade era de 58,8 + 10,4 anos. Noventa e seis (78,05%) pacientes foram operados com circulação extracorpórea (CEC). Considerando-se todos os enxertos, foram revascularizados 382 ramos coronários, média de 3,1 + 0,8 artérias por paciente. Desse total, 150 artérias foram revascularizadas com AR, sendo os ramos marginais esquerdos (ME) os mais prevalentes (48,67%). A anastomose proximal foi realizada na aorta em 50 pacientes (40,65%) e em "Y" com a artéria torácica interna esquerda (ATIE) ou direita (ATID) nos demais 73 (59,35%). No pós-operatório, os reestudos angiográficos tiveram período médio de 5,36 + 3,21 anos. Os dados foram divididos em duas categorias: anastomose proximal (aorta/"Y") e perviedade (enxerto ocluído/pérvio). Foi utilizado teste qui-quadrado para duas proporções, com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Dos 50 enxertos com anastomose na aorta, 42 (84%) apresentaram-se pérvios, contra oito (16%) ocluídos. Dos 73 enxertos em "Y", 59 (80,82%) apresentaram-se pérvios, contra 14 (19,18%) ocluídos. Comparando-se enxertos ocluídos e pérvios de ambas as técnicas, observou-se não haver diferença estatisticamente significativa entre as proporções (P=0,651, IC=95%). CONCLUSÃO: Conclui-se que, na utilização da AR como enxerto coronário, o local da anastomose proximal não interfere na obstrução e no fluxo do enxerto, a médio e longo prazo.
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