Dupla artéria torácica esqueletizada versus convencional na revascularização do miocárdio sem CEC em diabéticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milani,Rodrigo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Brofman,Paulo Roberto, Guimarães,Maximiliano, Barboza,Laura, Tchaick,Rodrigo Mezzalira, Meister Filho,Hugo, Baggio,Thales, Maia,Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382008000300011
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a influência da técnica utilizada na dissecção das artérias torácicas na evolução de pacientes diabéticos submetidos a revascularização sem CEC. MÉTODOS: Setenta pacientes diabéticos submetidos a revascularização sem CEC com duas artérias torácicas foram avaliados. No grupo A, as artérias torácicas foram dissecadas de modo convencional, enquanto no grupo B foram esqueletizadas. RESULTADOS: A idade média do grupo A foi de 52,14±7,35 anos contra 55,71±8,1 anos no grupo B (p=0,057). No grupo A, seis (17,1%) pacientes eram diabéticos insulinodependentes contra nove (25,7%) no grupo B (p=0,561). O EUROSCORE foi de 3,97±2,49 para o grupo A contra 4,14±3,06 no grupo B (p=0,879). O número médio de anastomoses distais no grupo A foi de 3±0,77 contra 3,03±0,89 para o grupo B (p=0,981). Três (8,57%) dos pacientes do grupo A apresentaram mediastinite contra nenhum do grupo B (p=0,239). A diabetes insulino-dependente foi o único fator estatisticamente significativo (p=0,008) para mediastinite. Neste grupo, a utilização de artéria torácica interna esqueletizada diminuiu significativamente a incidência de mediastinite (p=0,044). CONCLUSÃO: A incidência de mediastinite foi menor no grupo onde ambas as artérias torácicas foram dissecadas de forma esqueletizada, apesar de, devido ao baixo número de casos, não apresentar diferença estatística. Nos portadores de diabetes insulino-dependente, 50% dos pacientes do grupo em que a artéria torácica foi obtida de forma convencional apresentaram mediastinite, sendo que a utilização de artéria torácica esqueletizada diminuiu significativamente a incidência de mediastinite.
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