A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Netto,Martins Back
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Risso Neto,Marcelo Italo, Ferreira,Ricardo Jose Rodriguez, Zuiani,Guilherme Rebechi, Cavali,Paulo Tadeu Maia, Veiga,Ivan Guidolin, Pasqualini,Wagner, Lehoczki,Maurício Antonelli, Rossato,Alexander Junqueira, Silva,Hugo José Souza Sales da, Landim,Élcio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Coluna/Columna
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000400012
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória (MNIO) por cirurgiões de coluna brasileiros. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada através de um questionário aplicado em 307 cirurgiões de coluna brasileiros, durante o 11º Congresso de Cirurgia Espinhal e XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTADOS: Dos cirurgiões entrevistados, 42% são neurocirurgiões e 58% ortopedistas. A maioria (72,3%) relatou que já fez uso do MNIO, entretanto apenas 29,6% utilizam este procedimento rotineiramente. Destes 39% são ortopedistas. Entre os neurocirurgiões, a maior parte (84%) relatou não utilizar MNIO como rotina. Nos casos de deformidade, 85,7% dos profissionais disseram usar rotineiramente a MNIO. Do total, 68,1% responderam que não tinham fácil acesso à MNIO, sendo que 10% deles atuam na região Centro-oeste do país e 11%, na região Nordeste. Dos que relataram facilidade de acesso ao procedimento, 77% atuam na região Sudeste. A média de idade dos participantes foi 41,9 anos, com mediana de 39,0, desvio padrão de 11,3 e intervalo de confiança de 1,3. Para o tempo de formação médica, a média foi 17,8 anos, com mediana de 14,0 e intervalo de confiança 1,2. Em relação ao tempo de prática em cirurgia de coluna encontrou-se que 56,3% têm até 10 anos de prática. CONCLUSÃO: A maioria dos cirurgiões de coluna já fez uso da MNIO, contudo poucos utilizam-na como rotina. A região Sudeste é onde se encontra maior facilidade de acesso à MNIO, ao contrário das regiões Centro-oeste e Nordeste.
id SBCO-1_4da699de6af4228f548db22b5c831bdd
oai_identifier_str oai:scielo:S1808-18512012000400012
network_acronym_str SBCO-1
network_name_str Coluna/Columna
repository_id_str
spelling A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileirosColuna vertebralMonitorização intraoperatóriaCirurgiaOBJETIVO: Avaliar o uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória (MNIO) por cirurgiões de coluna brasileiros. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada através de um questionário aplicado em 307 cirurgiões de coluna brasileiros, durante o 11º Congresso de Cirurgia Espinhal e XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTADOS: Dos cirurgiões entrevistados, 42% são neurocirurgiões e 58% ortopedistas. A maioria (72,3%) relatou que já fez uso do MNIO, entretanto apenas 29,6% utilizam este procedimento rotineiramente. Destes 39% são ortopedistas. Entre os neurocirurgiões, a maior parte (84%) relatou não utilizar MNIO como rotina. Nos casos de deformidade, 85,7% dos profissionais disseram usar rotineiramente a MNIO. Do total, 68,1% responderam que não tinham fácil acesso à MNIO, sendo que 10% deles atuam na região Centro-oeste do país e 11%, na região Nordeste. Dos que relataram facilidade de acesso ao procedimento, 77% atuam na região Sudeste. A média de idade dos participantes foi 41,9 anos, com mediana de 39,0, desvio padrão de 11,3 e intervalo de confiança de 1,3. Para o tempo de formação médica, a média foi 17,8 anos, com mediana de 14,0 e intervalo de confiança 1,2. Em relação ao tempo de prática em cirurgia de coluna encontrou-se que 56,3% têm até 10 anos de prática. CONCLUSÃO: A maioria dos cirurgiões de coluna já fez uso da MNIO, contudo poucos utilizam-na como rotina. A região Sudeste é onde se encontra maior facilidade de acesso à MNIO, ao contrário das regiões Centro-oeste e Nordeste.Sociedade Brasileira de Coluna2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000400012Coluna/Columna v.11 n.4 2012reponame:Coluna/Columnainstname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)instacron:SBCO10.1590/S1808-18512012000400012info:eu-repo/semantics/openAccessNetto,Martins BackRisso Neto,Marcelo ItaloFerreira,Ricardo Jose RodriguezZuiani,Guilherme RebechiCavali,Paulo Tadeu MaiaVeiga,Ivan GuidolinPasqualini,WagnerLehoczki,Maurício AntonelliRossato,Alexander JunqueiraSilva,Hugo José Souza Sales daLandim,Élciopor2013-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S1808-18512012000400012Revistahttps://www.revistacoluna.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcoluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br2177-014X1808-1851opendoar:2013-01-18T00:00Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)false
dc.title.none.fl_str_mv A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
title A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
spellingShingle A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
Netto,Martins Back
Coluna vertebral
Monitorização intraoperatória
Cirurgia
title_short A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
title_full A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
title_fullStr A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
title_full_unstemmed A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
title_sort A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros
author Netto,Martins Back
author_facet Netto,Martins Back
Risso Neto,Marcelo Italo
Ferreira,Ricardo Jose Rodriguez
Zuiani,Guilherme Rebechi
Cavali,Paulo Tadeu Maia
Veiga,Ivan Guidolin
Pasqualini,Wagner
Lehoczki,Maurício Antonelli
Rossato,Alexander Junqueira
Silva,Hugo José Souza Sales da
Landim,Élcio
author_role author
author2 Risso Neto,Marcelo Italo
Ferreira,Ricardo Jose Rodriguez
Zuiani,Guilherme Rebechi
Cavali,Paulo Tadeu Maia
Veiga,Ivan Guidolin
Pasqualini,Wagner
Lehoczki,Maurício Antonelli
Rossato,Alexander Junqueira
Silva,Hugo José Souza Sales da
Landim,Élcio
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Netto,Martins Back
Risso Neto,Marcelo Italo
Ferreira,Ricardo Jose Rodriguez
Zuiani,Guilherme Rebechi
Cavali,Paulo Tadeu Maia
Veiga,Ivan Guidolin
Pasqualini,Wagner
Lehoczki,Maurício Antonelli
Rossato,Alexander Junqueira
Silva,Hugo José Souza Sales da
Landim,Élcio
dc.subject.por.fl_str_mv Coluna vertebral
Monitorização intraoperatória
Cirurgia
topic Coluna vertebral
Monitorização intraoperatória
Cirurgia
description OBJETIVO: Avaliar o uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória (MNIO) por cirurgiões de coluna brasileiros. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada através de um questionário aplicado em 307 cirurgiões de coluna brasileiros, durante o 11º Congresso de Cirurgia Espinhal e XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTADOS: Dos cirurgiões entrevistados, 42% são neurocirurgiões e 58% ortopedistas. A maioria (72,3%) relatou que já fez uso do MNIO, entretanto apenas 29,6% utilizam este procedimento rotineiramente. Destes 39% são ortopedistas. Entre os neurocirurgiões, a maior parte (84%) relatou não utilizar MNIO como rotina. Nos casos de deformidade, 85,7% dos profissionais disseram usar rotineiramente a MNIO. Do total, 68,1% responderam que não tinham fácil acesso à MNIO, sendo que 10% deles atuam na região Centro-oeste do país e 11%, na região Nordeste. Dos que relataram facilidade de acesso ao procedimento, 77% atuam na região Sudeste. A média de idade dos participantes foi 41,9 anos, com mediana de 39,0, desvio padrão de 11,3 e intervalo de confiança de 1,3. Para o tempo de formação médica, a média foi 17,8 anos, com mediana de 14,0 e intervalo de confiança 1,2. Em relação ao tempo de prática em cirurgia de coluna encontrou-se que 56,3% têm até 10 anos de prática. CONCLUSÃO: A maioria dos cirurgiões de coluna já fez uso da MNIO, contudo poucos utilizam-na como rotina. A região Sudeste é onde se encontra maior facilidade de acesso à MNIO, ao contrário das regiões Centro-oeste e Nordeste.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000400012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000400012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1808-18512012000400012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Coluna
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Coluna
dc.source.none.fl_str_mv Coluna/Columna v.11 n.4 2012
reponame:Coluna/Columna
instname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)
instacron:SBCO
instname_str Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)
instacron_str SBCO
institution SBCO
reponame_str Coluna/Columna
collection Coluna/Columna
repository.name.fl_str_mv Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)
repository.mail.fl_str_mv coluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br
_version_ 1752126614274048000