Correlação entre o número de parafusos e o percentual de correção no tratamento cirúrgico da escoliose neuromuscular
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000200002 |
Resumo: | OBJETIVO: avaliar se existe relação entre o número de parafusos pediculares (densidade de parafusos) e o percentual de correção da curva principal no tratamento cirúrgico das escolioses neuromusculares. MÉTODOS: foram avaliados, retrospectivamente, 55 pacientes portadores de escoliose neuromuscular submetidos ao tratamento cirúrgico por meio de artrodese exclusivamente pela via posterior. Foram analisados o valor da curva pré-operatória, o percentual de correção e o valor da curva pós-operatória nas radiografias no pré-operatório e no pós-operatório imediato. Foi calculada a densidade de parafuso (número de parafusos por pedículo na área correspondente à curva principal) e avaliada a sua relação com o percentual de correção pela análise de correlação de Spearman. RESULTADOS: dos 55 pacientes, 28 (51%) eram do sexo feminino e 27 (49%) do masculino, com média de idade de 16,04 anos (dp=4,45). A doença de base mais frequente foi a paralisia cerebral. O valor da escoliose pré-operatória foi, em média, de 81,96º (dp=25,49) e da escoliose residual de 33,82º (dp=19,02), com percentual de correção de 60,28% (dp=15,89). Houve uma relação positiva (r=0,266) e estatisticamente significante entre a densidade de parafusos e a correção da deformidade (p=0,045). CONCLUSÕES: no tratamento cirúrgico das deformidades neuromusculares existe uma relação positiva entre o maior número de parafusos dentro da área da curva principal e o percentual de correção. |
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Correlação entre o número de parafusos e o percentual de correção no tratamento cirúrgico da escoliose neuromuscularColuna vertebral/patologiaEscoliose/cirurgiaFusão vertebral/métodosParafusos ósseosDoenças neuromusculares/cirurgiaResultado de tratamentoOBJETIVO: avaliar se existe relação entre o número de parafusos pediculares (densidade de parafusos) e o percentual de correção da curva principal no tratamento cirúrgico das escolioses neuromusculares. MÉTODOS: foram avaliados, retrospectivamente, 55 pacientes portadores de escoliose neuromuscular submetidos ao tratamento cirúrgico por meio de artrodese exclusivamente pela via posterior. Foram analisados o valor da curva pré-operatória, o percentual de correção e o valor da curva pós-operatória nas radiografias no pré-operatório e no pós-operatório imediato. Foi calculada a densidade de parafuso (número de parafusos por pedículo na área correspondente à curva principal) e avaliada a sua relação com o percentual de correção pela análise de correlação de Spearman. RESULTADOS: dos 55 pacientes, 28 (51%) eram do sexo feminino e 27 (49%) do masculino, com média de idade de 16,04 anos (dp=4,45). A doença de base mais frequente foi a paralisia cerebral. O valor da escoliose pré-operatória foi, em média, de 81,96º (dp=25,49) e da escoliose residual de 33,82º (dp=19,02), com percentual de correção de 60,28% (dp=15,89). Houve uma relação positiva (r=0,266) e estatisticamente significante entre a densidade de parafusos e a correção da deformidade (p=0,045). CONCLUSÕES: no tratamento cirúrgico das deformidades neuromusculares existe uma relação positiva entre o maior número de parafusos dentro da área da curva principal e o percentual de correção.Sociedade Brasileira de Coluna2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000200002Coluna/Columna v.8 n.2 2009reponame:Coluna/Columnainstname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)instacron:SBCO10.1590/S1808-18512009000200002info:eu-repo/semantics/openAccessDaher,Murilo TavaresCavali,Paulo Tadeu MaiaSanto,Marcus Alexandre MelloRossato,Alexander JunqueiraLehoczki,Mauricio AntonelliLandim,Élciopor2010-01-21T00:00:00Zoai:scielo:S1808-18512009000200002Revistahttps://www.revistacoluna.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcoluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br2177-014X1808-1851opendoar:2010-01-21T00:00Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)false |
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