Artrodese Cervical C1-C2 pelas técnicas de Harms e Magerl

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Cristina Maria Varino
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva,Luís Pires, Santos,Cláudia, Silva,Eurico, Figueiredo,José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Coluna/Columna
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000300007
Resumo: INTRODUÇÃO: A instabilidade atlantoaxial pode resultar em alterações neurológicas, dor e limitação da mobilidade cervical. É uma situação grave pelo risco de tetraparésia ou morte súbita. Na literatura estão descritas várias técnicas de estabilização cirúrgica C1-C2 e neste artigo foram comentadas com maior ênfase as técnicas de Harms e Magerl, as mais utilizadas em nossa instituição. OBJETIVO: Descrever a casuística das artrodeses atlantoaxiais realizadas nos últimos cinco anos no Centro Hospitalar do Porto, particularmente, taxa de consolidações, complicações observadas, reintervenções e comparação com os estudos publicados. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com cinco anos, dos doentes submetidos a artrodese atlantoaxial no Centro Hospitalar do Porto. RESULTADOS: Foram operados 11 doentes no período do estudo, a maioria com instabilidade de causa traumática. O método de artrodese mais utilizado foi o descrito por Magerl. Não foram observadas lesões vasculares. Foram registradas complicações infecciosas em quatro doentes, sendo que essas infecções foram mais comuns em doentes com patologias inflamatórias de base. Obteve-se uma taxa de consolidação da artrodese de 100%; não foram necessárias cirurgias de revisão. CONCLUSÃO: Em nossa série, as artrodeses posteriores pelas técnicas de Harms e de Magerl resultaram em um ótimo controle da instabilidade C1-C2. Doentes com indicação de artrodese por instabilidade reumática apresentaram alta taxa de complicações infecciosas.
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