Uso da prótese vertical expansível de titânio para costela no tratamento da cifose congênita em portadores de mielomeningocele torácica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zuiani,Guilherme Rebechi
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Cavali,Paulo Tadeu Maia, Santos,Marcus Alexandre Mello, Rossato,Alexander Junqueira, Lehoczki,Maurício Antonelli, Risso Neto,Marcelo Ítalo, Veiga,Ivan Guidolin, Pasqualini,Wagner, Landim,Élcio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Coluna/Columna
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000300009
Resumo: OBJETIVO: avaliar os resultados clínicos e radiográficos pós-operatórios da correção de cifose congênita em pacientes com mielomeningocele de nível torácico, utilizando a prótese vertical expansível de titânio para costela (VEPTR). MÉTODOS: estudo retrospectivo de 19 pacientes com mielomeningocele torácica e cifose congênita submetidos a tratamento com VEPTR, entre Outubro de 2005 e Outubro de 2008, com avaliação radiográfica e clínica pré e pós-operatória imediata. Foram avaliadas também a duração do procedimento cirúrgico, a necessidade de transfusão sanguínea e as complicações pós-operatórias. RESULTADOS: a média de idade dos pacientes foi de 70 meses ou cinco anos e dez meses (32 a 130 meses). A média de seguimento dos pacientes foi de 13,5 meses (2 a 26 meses). A duração média do procedimento foi de 117 minutos (variação de 70 a 195 minutos). Todas as crianças adquiriram equilíbrio de tronco, sendo que 13 delas não apresentavam isto no pré-operatório. A média da cifose pré-operatória foi de 115° (80° a 150°) e pós-operatória de 77° (50° a 104°), com porcentagem média de correção de 31,2% (1,1 a 61,5%). O desequilíbrio do tronco pré-operatório foi de 7,9 cm, em média (1,0 a 15,5 cm) e pós-operatório de 3,4 cm (0 a 8 cm). A correção média desse desequilíbrio foi de 50,4% (0 a 100%). Com relação ao peso, no pré-operatório a média foi de 15,4 kg (8 a 30 kg), e no pós-operatório de 20,6 kg (8,5 a 35 kg). O ganho médio de peso foi de 36,6% (9,8 a 100%). Dos 19 pacientes, cinco (26,3%) apresentaram complicações pós-operatórias. Nenhum paciente necessitou de transfusão sanguínea. CONCLUSÃO: a utilização do VEPTR nos pacientes portadores de mielomeningocele torácica com cifose congênita tem se mostrado uma alternativa eficaz e promissora de controle da deformidade em pacientes esqueleticamente imaturos.
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