Avaliação histológica e de espessura das cápsulas orgânicas formadas ao redor de expansores de tecidos de superfície lisa ou texturizada em humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares Filho,João Medeiros
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cuzzi,Tulia, Franco,Diogo, Demolirani,Ivan, Franco,Talita
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200002
Resumo: INTRODUÇÃO: A busca por um produto que realize expansão tecidual com dano mínimo aos tecidos envolvidos, retalhos mais distensíveis e de menor espessura, e menos sintomas clínicos durante o processo de expansão tem levado as empresas a fabricar expansores com diferentes superfícies (lisa ou texturizada). A literatura é bastante controversa em relação às vantagens da utilização de um ou outro tipo. Esses aspectos motivaram os autores a pesquisar eventuais diferenças capsulares que pudessem justificar a escolha clínica. MÉTODO: Foi realizado um estudo cego, prospectivo, sem critérios de exclusão, em 38 pacientes submetidos a expansão tecidual no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Ao final do processo de expansão, foram coletados fragmentos da periferia, da base e da cúpula das cápsulas de 28 expansores de superfície lisa e de 14 de superfície texturizada, para estudo da espessura e de possíveis diferenças histológicas. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os dois tipos de expansor quanto aos aspectos clínicos, ao tempo efetivo de expansão e aos planos de inclusão. Na avaliação dos parâmetros histológicos, não foram observados valores significativamente diferentes segundo a superfície do expansor. Não houve correlação entre espessura e tempo de permanência, e a diferença entre as espessuras máxima e mínima foi considerada igual para os dois tipos de superfície. CONCLUSÕES: Não há diferenças significativas do ponto de vista histológico, nem razões clínicas, que indiquem vantagens de um ou outro tipo de expansor no processo de expansão tecidual.
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