Atuação da cirurgia plástica no tratamento de lesões por pressão: relato de 38 casos em centro de atendimento ao trauma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PERESSUTTI,CAROLINA
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: PAULA,DAYANE RAQUEL DE, OGAWA,VANESSA SAYURI, KAPPES,ANA PAULA TROMBETTA, SCHWENDLER,EMANUELA MESSIAS, SALLES-JUNIOR,GUATAÇARA SCHENFELDER
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752022000300313
Resumo: RESUMO Introdução: Lesões por pressão são ocasionadas por aumento local da pressão externa, cursando com isquemia e necrose. Envolvem tratamento multidisciplinar e seu manejo engloba procedimentos conservadores e/ou cirúrgicos. O cirurgião plástico tem atuação primordial no tratamento cirúrgico destas lesões. Métodos: Análise de prontuários de 38 pacientes com lesões por pressão, únicas ou múltiplas, tratados pela Cirurgia Plástica no Hospital do Trabalhador, Curitiba-PR, entre junho de 2012 e março de 2020. Nesse estudo observacional, foram consideradas as características de 45 lesões por pressão juntamente com a técnica cirúrgica empregada e evolução. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 35,4 anos, sendo a maioria homens. As lesões localizavam-se majoritariamente nas regiões isquiática, sacral e trocantérica, predominando os graus III e I V. Realizou-se debridamento, seguido por cobertura com retalhos e enxertos de pele, em maioria retalhos de avanço VY e em ilha de glúteo máximo. Alguns pacientes desenvolveram complicações no pós-operatório, principalmente deiscências de retalho e/ou infecção. Conclusão: As lesões por pressão predominaram em pacientes homens adultos jovens, diferentemente da prevalência global (idosos e/ou portadores de doenças crônicas). As maiores incidências ocorreram nas regiões isquiática e sacral, explicadas pela limitação de movimentos incumbida ao perfil de vítimas de grandes traumas. Para tratamento desta lesões, o retalho mais utilizado foi o de glúteo máximo.
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