Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado,Eduardo Ravasio
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Portinho,Ciro Paz, Vasconcelos,Roberto André Torres de, Meohas,Walter, Sbalchiero,Juliano Carlos, Leal,Paulo Roberto de Albuquerque
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000300023
Resumo: INTRODUÇÃO: O tumor primário de ossos longos é raro, correspondendo de 0,2% a 1% dos tumores malignos. No passado, a amputação era o tratamento padrão, ocasionando grande impacto na morbidade e na mortalidade desses pacientes. Com o avanço das técnicas cirúrgicas e o envolvimento multidisciplinar, a cirurgia conservadora dos membros tornou-se o tratamento de escolha, sendo a reconstrução com retalho microcirúrgico de fíbula a mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do Instituto Nacional de Câncer (INCA) nas reconstruções de membros com retalho microcirúrgico de fíbula após ressecções de tumores de ossos longos. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva de 7 casos de retalho livre de fíbula operados no INCA, no período de 1997 a 2009, para reconstrução de defeitos de extremidades após ressecções de tumores ósseos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, localização do tumor, tipo e tamanho da ressecção, tipo e tamanho da reconstrução, vasos utilizados para anastomose, complicações pós-operatórias, estado da doença na última consulta, seguimento e tempo até deambulação. RESULTADOS: No total, 7 pacientes com média de idade de 11,8 anos (variando de 5 anos a 14 anos) foram submetidos a reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula, com 100% de viabilidade e consolidação óssea. As lesões eram localizadas em fêmur, tíbia ou úmero. O tumor mais comum foi o osteossarcoma. O tempo médio de retorno à deambulação foi de 14,7 meses. CONCLUSÕES: O uso do retalho livre de fíbula é uma excelente alternativa para reconstrução de membros, apresentando alta taxa de consolidação óssea, deambulação precoce, boa funcionalidade e baixa taxa de complicações.
id SBCP-2_6574506181be95029275f1eae9ef9e0c
oai_identifier_str oai:scielo:S1983-51752012000300023
network_acronym_str SBCP-2
network_name_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository_id_str
spelling Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicasFíbulaExtremidadesTransplante homólogoProcedimentos cirúrgicos reconstrutivosINTRODUÇÃO: O tumor primário de ossos longos é raro, correspondendo de 0,2% a 1% dos tumores malignos. No passado, a amputação era o tratamento padrão, ocasionando grande impacto na morbidade e na mortalidade desses pacientes. Com o avanço das técnicas cirúrgicas e o envolvimento multidisciplinar, a cirurgia conservadora dos membros tornou-se o tratamento de escolha, sendo a reconstrução com retalho microcirúrgico de fíbula a mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do Instituto Nacional de Câncer (INCA) nas reconstruções de membros com retalho microcirúrgico de fíbula após ressecções de tumores de ossos longos. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva de 7 casos de retalho livre de fíbula operados no INCA, no período de 1997 a 2009, para reconstrução de defeitos de extremidades após ressecções de tumores ósseos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, localização do tumor, tipo e tamanho da ressecção, tipo e tamanho da reconstrução, vasos utilizados para anastomose, complicações pós-operatórias, estado da doença na última consulta, seguimento e tempo até deambulação. RESULTADOS: No total, 7 pacientes com média de idade de 11,8 anos (variando de 5 anos a 14 anos) foram submetidos a reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula, com 100% de viabilidade e consolidação óssea. As lesões eram localizadas em fêmur, tíbia ou úmero. O tumor mais comum foi o osteossarcoma. O tempo médio de retorno à deambulação foi de 14,7 meses. CONCLUSÕES: O uso do retalho livre de fíbula é uma excelente alternativa para reconstrução de membros, apresentando alta taxa de consolidação óssea, deambulação precoce, boa funcionalidade e baixa taxa de complicações.Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000300023Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.27 n.3 2012reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)instacron:SBCP10.1590/S1983-51752012000300023info:eu-repo/semantics/openAccessMachado,Eduardo RavasioPortinho,Ciro PazVasconcelos,Roberto André Torres deMeohas,WalterSbalchiero,Juliano CarlosLeal,Paulo Roberto de Albuquerquepor2013-03-13T00:00:00Zoai:scielo:S1983-51752012000300023Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1983-5175&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbcp@cirurgiaplastica.org.br2177-12351983-5175opendoar:2013-03-13T00:00Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)false
dc.title.none.fl_str_mv Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
title Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
spellingShingle Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
Machado,Eduardo Ravasio
Fíbula
Extremidades
Transplante homólogo
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos
title_short Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
title_full Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
title_fullStr Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
title_full_unstemmed Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
title_sort Reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula após ressecções oncológicas
author Machado,Eduardo Ravasio
author_facet Machado,Eduardo Ravasio
Portinho,Ciro Paz
Vasconcelos,Roberto André Torres de
Meohas,Walter
Sbalchiero,Juliano Carlos
Leal,Paulo Roberto de Albuquerque
author_role author
author2 Portinho,Ciro Paz
Vasconcelos,Roberto André Torres de
Meohas,Walter
Sbalchiero,Juliano Carlos
Leal,Paulo Roberto de Albuquerque
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado,Eduardo Ravasio
Portinho,Ciro Paz
Vasconcelos,Roberto André Torres de
Meohas,Walter
Sbalchiero,Juliano Carlos
Leal,Paulo Roberto de Albuquerque
dc.subject.por.fl_str_mv Fíbula
Extremidades
Transplante homólogo
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos
topic Fíbula
Extremidades
Transplante homólogo
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos
description INTRODUÇÃO: O tumor primário de ossos longos é raro, correspondendo de 0,2% a 1% dos tumores malignos. No passado, a amputação era o tratamento padrão, ocasionando grande impacto na morbidade e na mortalidade desses pacientes. Com o avanço das técnicas cirúrgicas e o envolvimento multidisciplinar, a cirurgia conservadora dos membros tornou-se o tratamento de escolha, sendo a reconstrução com retalho microcirúrgico de fíbula a mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do Instituto Nacional de Câncer (INCA) nas reconstruções de membros com retalho microcirúrgico de fíbula após ressecções de tumores de ossos longos. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva de 7 casos de retalho livre de fíbula operados no INCA, no período de 1997 a 2009, para reconstrução de defeitos de extremidades após ressecções de tumores ósseos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, localização do tumor, tipo e tamanho da ressecção, tipo e tamanho da reconstrução, vasos utilizados para anastomose, complicações pós-operatórias, estado da doença na última consulta, seguimento e tempo até deambulação. RESULTADOS: No total, 7 pacientes com média de idade de 11,8 anos (variando de 5 anos a 14 anos) foram submetidos a reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula, com 100% de viabilidade e consolidação óssea. As lesões eram localizadas em fêmur, tíbia ou úmero. O tumor mais comum foi o osteossarcoma. O tempo médio de retorno à deambulação foi de 14,7 meses. CONCLUSÕES: O uso do retalho livre de fíbula é uma excelente alternativa para reconstrução de membros, apresentando alta taxa de consolidação óssea, deambulação precoce, boa funcionalidade e baixa taxa de complicações.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000300023
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000300023
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1983-51752012000300023
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.27 n.3 2012
reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron:SBCP
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron_str SBCP
institution SBCP
reponame_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
collection Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
repository.mail.fl_str_mv ||rbcp@cirurgiaplastica.org.br
_version_ 1754821115108130816