Uso da ferramenta Pressure Ulcer Scale for Healing para avaliar a cicatrização de úlcera crônica de perna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espírito Santo,Patrícia Ferreira do
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Almeida,Sérgio Aguinaldo de, Silveira,Maiko Moura, Salomé,Geraldo Magela, Ferreira,Lydia Masako
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100023
Resumo: INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo é descrever a evolução da cicatrização de úlcera crônica de perna, utilizando o instrumento Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH). MÉTODO: Os dados foram coletados no período de julho de 2010 a maio de 2011. A inclusão dos pacientes no estudo obedeceu à ordem de chegada. A lesão foi avaliada semanalmente, sendo aplicada a escala PUSH. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 15 (30%) pacientes diabéticos com pé ulcerado e 35 (70%) pacientes com úlcera venosa. No início da coleta dos dados, a média do comprimento e da largura foi de 9,26, caracterizando que a lesão mensurava de 12,1 cm² a 24 cm². Com 9 meses de tratamento, a úlcera apresentou média de comprimento e de largura de 2,04, caracterizando que a lesão mensurava de 0,3 cm² a 0,6 cm². Com relação à quantidade do exsudato, no início da coleta de dados a média foi de 1,71, caracterizando que a lesão apresentava quantidade moderada e, 9 meses após o início do tratamento, houve redução do exsudato, com média de 0,14, significando ausência de exsudato. Aos 9 meses de tratamento, 19 (38%) pacientes apresentavam úlcera fechada; 17 (34%), úlceras com tecido de granulação; e 14 (28%), tecido epitelizado. CONCLUSÕES: O instrumento PUSH possibilitou acompanhar o processo de cicatrização da lesão por meio da avaliação de comprimento versus largura, quantidade do exsudato e tipo de tecido existente na ferida, favorecendo, assim, a escolha da cobertura ideal para cada fase da cicatrização.
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