Estudo epidemiológico da associação entre fatores de risco e excisões incompletas no câncer de pele

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NAPOLI,JOÃO VITOR PITHON
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: MATOS,GABRIELA DUCIONI
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752021000100040
Resumo: RESUMO Introdução: A crescente incidência de câncer de pele leva a um alto número de procedimentos cirúrgicos em todo o mundo. O principal objetivo do tratamento cirúrgico do câncer de pele é sua excisão completa, preservando a função e o melhor resultado estético. A ressecção inicial incompleta pode resultar em recorrências e danos graves. O objetivo é analisar os fatores de risco para margens positivas no seguimento de lesões cutâneas removidas cirurgicamente, por um ano, no departamento de cirurgia plástica do Hospital Royal Perth. Métodos: Foi analisado um levantamento de amostras histopatológicas de 947 pacientes operados. Todos os pacientes com excisão incompleta confirmada (EI) foram submetidos a uma segunda cirurgia ou até mesmo a uma terceira vez. Resultados: No total, 947 lesões foram encontradas, 6,6% das cirurgias tiveram margens comprometidas, com distribuição histopatológica de 75% de carcinoma basocelular (CBC), 21,4% de carcinoma de células escamosas (CCE) e 3,6% de outras lesões. A relação da presença de margens cirúrgicas comprometidas entre o CCE, quando comparada ao CBC, leva a um risco relativo de 2,8 e um valor p de 0,041, sugerindo que o primeiro é um fator de risco para a presença de margens cirúrgicas comprometidas. Para o estadiamento, a necessidade de uma segunda abordagem cirúrgica esteve presente em 61,29% dos pacientes, 20,9% estavam em observação, 3,2% estavam ausentes do serviço, 8% foram diretamente à quimioterapia ou radioterapia e 6,4% remarcaram a cirurgia. Conclusão: O conhecimento dos fatores de risco para margens positivas é necessário para que o cirurgião entenda o prognóstico e o acompanhamento de cada paciente.
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