É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Jefferson Braga
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Gazzalle,Anajara, Mano,Lucas Fernando Mattos, Cocolichio,Fernanda, Zampieri,Juliana Tonietto, Pellizzari,Alice Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752011000200003
Resumo: INTRODUÇÃO: Pessoas não tabagistas que convivem com a fumaça produzida por fumantes podem sofrer os danos causados por esta exposição. Diversos estudos experimentais demonstraram os efeitos negativos do tabagismo, tanto ativo quanto passivo. A fim de simular a exposição passiva à fumaça do cigarro em ratos, foi desenvolvido e validado um aparato (Braga-Gazzalle) simples, barato e de fácil manutenção no Laboratório de Habilidades Médicas e Pesquisa Cirúrgica - PUCRS. MÉTODO: O sistema de inalação consiste em uma caixa de polipropileno de 40x33x17 cm, dividida em dois compartimentos por uma tela de metal: o maior para ratos e o menor para cigarros. Um ventilador gera um fluxo interno contínuo de ar para que a fumaça produzida pela ponta acesa alcance os animais. Após aprovação no Comitê de Ética, 5 ratos (Grupo A) foram expostos durante 2 horas diárias à fumaça, comparado ao grupo controle de 5 ratos (Grupo B). Após exposição de 4 semanas, dosou-se a carboxihemoglobina (CoHb) sérica. Os animais foram então sacrificados. A análise estatística utilizada foi o teste t-Student, com 5% de significância. RESULTADOS: No Grupo A, a média dos percentuais de CoHb sérica foi de 11,52 ± 4,40%, enquanto no Grupo B a média encontrada foi de 0,3 ± 0,2%. Os níveis de carboxihemoglobina observados no Grupo A foram muito maiores do que no Grupo B (p < 0,001). CONCLUSÕES: O modelo experimental desenvolvido pelos autores provou que expõe adequadamente os animais à fumaça passiva. O aparato se mostrou confiável, de fácil manutenção e, sobretudo, de baixo custo operacional.
id SBCP-2_bfeb243a72492e004536441d5ffa2ebb
oai_identifier_str oai:scielo:S1983-51752011000200003
network_acronym_str SBCP-2
network_name_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository_id_str
spelling É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?Poluição por Fumaça de TabacoTabagismoCarboxihemoglobinaModelos AnimaisRatosINTRODUÇÃO: Pessoas não tabagistas que convivem com a fumaça produzida por fumantes podem sofrer os danos causados por esta exposição. Diversos estudos experimentais demonstraram os efeitos negativos do tabagismo, tanto ativo quanto passivo. A fim de simular a exposição passiva à fumaça do cigarro em ratos, foi desenvolvido e validado um aparato (Braga-Gazzalle) simples, barato e de fácil manutenção no Laboratório de Habilidades Médicas e Pesquisa Cirúrgica - PUCRS. MÉTODO: O sistema de inalação consiste em uma caixa de polipropileno de 40x33x17 cm, dividida em dois compartimentos por uma tela de metal: o maior para ratos e o menor para cigarros. Um ventilador gera um fluxo interno contínuo de ar para que a fumaça produzida pela ponta acesa alcance os animais. Após aprovação no Comitê de Ética, 5 ratos (Grupo A) foram expostos durante 2 horas diárias à fumaça, comparado ao grupo controle de 5 ratos (Grupo B). Após exposição de 4 semanas, dosou-se a carboxihemoglobina (CoHb) sérica. Os animais foram então sacrificados. A análise estatística utilizada foi o teste t-Student, com 5% de significância. RESULTADOS: No Grupo A, a média dos percentuais de CoHb sérica foi de 11,52 ± 4,40%, enquanto no Grupo B a média encontrada foi de 0,3 ± 0,2%. Os níveis de carboxihemoglobina observados no Grupo A foram muito maiores do que no Grupo B (p < 0,001). CONCLUSÕES: O modelo experimental desenvolvido pelos autores provou que expõe adequadamente os animais à fumaça passiva. O aparato se mostrou confiável, de fácil manutenção e, sobretudo, de baixo custo operacional.Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752011000200003Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.26 n.2 2011reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)instacron:SBCP10.1590/S1983-51752011000200003info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Jefferson BragaGazzalle,AnajaraMano,Lucas Fernando MattosCocolichio,FernandaZampieri,Juliana ToniettoPellizzari,Alice Cardosopor2011-11-25T00:00:00Zoai:scielo:S1983-51752011000200003Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1983-5175&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbcp@cirurgiaplastica.org.br2177-12351983-5175opendoar:2011-11-25T00:00Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)false
dc.title.none.fl_str_mv É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
title É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
spellingShingle É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
Silva,Jefferson Braga
Poluição por Fumaça de Tabaco
Tabagismo
Carboxihemoglobina
Modelos Animais
Ratos
title_short É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
title_full É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
title_fullStr É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
title_full_unstemmed É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
title_sort É possível validar estatisticamente um dispositivo experimental com 10 ratos, de baixo custo, para pesquisa em tabagismo passivo?
author Silva,Jefferson Braga
author_facet Silva,Jefferson Braga
Gazzalle,Anajara
Mano,Lucas Fernando Mattos
Cocolichio,Fernanda
Zampieri,Juliana Tonietto
Pellizzari,Alice Cardoso
author_role author
author2 Gazzalle,Anajara
Mano,Lucas Fernando Mattos
Cocolichio,Fernanda
Zampieri,Juliana Tonietto
Pellizzari,Alice Cardoso
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Jefferson Braga
Gazzalle,Anajara
Mano,Lucas Fernando Mattos
Cocolichio,Fernanda
Zampieri,Juliana Tonietto
Pellizzari,Alice Cardoso
dc.subject.por.fl_str_mv Poluição por Fumaça de Tabaco
Tabagismo
Carboxihemoglobina
Modelos Animais
Ratos
topic Poluição por Fumaça de Tabaco
Tabagismo
Carboxihemoglobina
Modelos Animais
Ratos
description INTRODUÇÃO: Pessoas não tabagistas que convivem com a fumaça produzida por fumantes podem sofrer os danos causados por esta exposição. Diversos estudos experimentais demonstraram os efeitos negativos do tabagismo, tanto ativo quanto passivo. A fim de simular a exposição passiva à fumaça do cigarro em ratos, foi desenvolvido e validado um aparato (Braga-Gazzalle) simples, barato e de fácil manutenção no Laboratório de Habilidades Médicas e Pesquisa Cirúrgica - PUCRS. MÉTODO: O sistema de inalação consiste em uma caixa de polipropileno de 40x33x17 cm, dividida em dois compartimentos por uma tela de metal: o maior para ratos e o menor para cigarros. Um ventilador gera um fluxo interno contínuo de ar para que a fumaça produzida pela ponta acesa alcance os animais. Após aprovação no Comitê de Ética, 5 ratos (Grupo A) foram expostos durante 2 horas diárias à fumaça, comparado ao grupo controle de 5 ratos (Grupo B). Após exposição de 4 semanas, dosou-se a carboxihemoglobina (CoHb) sérica. Os animais foram então sacrificados. A análise estatística utilizada foi o teste t-Student, com 5% de significância. RESULTADOS: No Grupo A, a média dos percentuais de CoHb sérica foi de 11,52 ± 4,40%, enquanto no Grupo B a média encontrada foi de 0,3 ± 0,2%. Os níveis de carboxihemoglobina observados no Grupo A foram muito maiores do que no Grupo B (p < 0,001). CONCLUSÕES: O modelo experimental desenvolvido pelos autores provou que expõe adequadamente os animais à fumaça passiva. O aparato se mostrou confiável, de fácil manutenção e, sobretudo, de baixo custo operacional.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752011000200003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752011000200003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1983-51752011000200003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.26 n.2 2011
reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron:SBCP
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron_str SBCP
institution SBCP
reponame_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
collection Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
repository.mail.fl_str_mv ||rbcp@cirurgiaplastica.org.br
_version_ 1754821114226278400