Ritidoplastia sem cicatriz periauricular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Riascos,Alfonso
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Baroudi,Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200015
Resumo: INTRODUÇÃO: As incisões cutâneas de acesso nas ritidoplastias têm apresentado grande diversidade desde os seus primórdios, nas duas primeiras décadas do século passado, até a atualidade. Numerosas também têm sido as táticas cirúrgicas em busca de refinamentos que pudessem reduzir estigmas cicatriciais, distorções anatômicas da orelha externa e perda de cabelo. No sentido de reduzir as inconveniências das cicatrizes periauriculares e das alterações pilosas ainda frequentes, com aplicabilidade numa ampla gama de pacientes de diferentes faixas etárias, foi proposta a realização da ritidoplastia sem incisão pré e retroauricular, mediante duas vias de acesso: uma no limite piloso da região temporal e outra, submentoniana. Este estudo tem por objetivo apresentar os resultados obtidos com o emprego dessa técnica de ritidoplastia sem cicatriz periauricular. MÉTODO: No período de outubro de 2008 a fevereiro 2012, 228 pacientes, sendo 80% do sexo feminino, foram submetidos a ritidoplastia mediante uma incisão curta e sem incisão coronal, no Centro Médico Imbanaco (Cali, Colômbia). Todos os pacientes receberam tratamento cervical mediante via de acesso submentoniana com ampla dissecção seletiva e interligada com o andar médio da face, para tratamento do platisma, quando necessário, e ressecção dos excessos cutâneos. Smasplastia, lipoaspiração, enxerto de gordura e laser, além de outros procedimentos não-cirúrgicos, foram utilizados concomitante e seletivamente, no mesmo ato ou em atos operatórios distintos. A técnica foi contraindicada a pacientes após grandes perdas ponderais e excessiva flacidez de pele tanto facial como cervical. RESULTADOS: Os resultados estéticos obtidos com a técnica de ritidoplastia sem cicatriz periauricular foram considerados satisfatórios pelos pacientes e pela equipe cirúrgica na totalidade dos pacientes, com manutenção a médio e longo prazos. A incidência de complicações pós-operatórias foi pequena, sendo mais comum a presença de assimetria da região temporal e de cicatrizes não-estéticas em 2,6% e 2,2% dos pacientes, respectivamente. CONCLUSÕES: As ritidoplastias com vias de acesso submentoniana e pré-capilar na região temporal, sem cicatrizes periauriculares, têm oferecido resultados a médio e longo prazos que justificam sua indicação, pelo fato de permitirem tratamento do andar médio da face e da região cervical, evitando-se as possíveis complicações descritas na literatura.
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