Nível de atividade física em mulheres mastectomizadas e submetidas a reconstrução mamária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabino Neto,Miguel
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Moreira,João Ricardo, Resende,Vanessa, Ferreira,Lydia Masako
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000400015
Resumo: INTRODUÇÃO: A prática regular de atividade física tem sido recomendada para prevenção e tratamento de doenças coronárias, diabetes melito e hipertensão arterial. Além de fator protetor, a atividade física após o diagnóstico de câncer de mama tem sido correlacionada a aumento da qualidade de vida e da sobrevida. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de atividade física de mulheres mastectomizadas sem reconstrução mamária e de mulheres submetidas a reconstrução mamária pós-tratamento de câncer de mama. MÉTODO: A casuística foi composta por 2 grupos, um de mulheres mastectomizadas sem reconstrução mamária e outro de mulheres mastectomizadas e submetidas a reconstrução mamária pós-mastectomia, ambos com 18 pacientes. Todas as pacientes tinham idade entre 18 anos e 60 anos. Os critérios de exclusão foram: deficiência física, analfabetismo, vigência de tratamento de quimioterapia, radioterapia ou psiquiátrico, e tratamento cirúrgico realizado em período inferior a um ano. As voluntárias responderam ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A análise estatística foi realizada aplicando-se o teste qui-quadrado e o teste t de Student, tendo sido adotado o nível de significância de P < 0,05. RESULTADOS: No grupo de mulheres mastectomizadas sem reconstrução mamária, 16,7% eram muito ativas, 61,1% ativas e 22,2% insuficientemente ativas. No grupo de mulheres com a mama reconstruída, essas incidências foram de 55,6%, 33,3% e 11,1%, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (P < 0,0001). CONCLUSÕES: O nível de atividade física entre as mulheres submetidas a reconstrução mamária é melhor que entre as mulheres mastectomizadas sem reconstrução mamária.
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