Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges,F.C.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Santos,L.S., Corrêa,M.J.C., Oliveira,M.N., Souza Filho,A.P.S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Planta daninha (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582007000100006
Resumo: Este trabalho teve por objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática de substâncias químicas presentes nas folhas de Virola surinamensis. O processo de isolamento e identificação das substâncias químicas envolveu o uso de solventes orgânicos e de Ressonância Magnética Nuclear (RMN ¹H, RMN 13C e RMN 13C-DEPT), espectro de COSY e de HETCOR. A avaliação da atividade alelopática foi realizada em bioensaios de germinação de sementes, em condições de 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas, e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo, com 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas, empregando-se concentrações variando de 1,0 a 8,0 mg L-1. Como plantas receptoras, foram utilizadas as espécies daninhas Mimosa pudica, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Foram isoladas e identificadas duas neolignanas: a surinamensina e a virolina. A tendência geral observada nos resultados foi de aumento da intensidade dos efeitos alelopáticos inibitórios em função do aumento da concentração, com inibições máximas obtidas, sempre, na concentração de 8,0 mg L-1. A surinamensina apresentou maior potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo do que a virolina, independentemente da espécie receptora e do fator da planta analisado. Considerando-se as intensidades dos efeitos promovidos sobre os três fatores das plantas, o desenvolvimento da radícula e o do hipocótilo foram mais intensamente inibidos pelas duas substâncias do que a germinação das sementes. À exceção dos efeitos verificados sobre o desenvolvimento do hipocótilo, malícia foi a espécie de maior sensibilidade aos efeitos alelopáticos das duas neolignanas, enquanto mata-pasto foi aquela que evidenciou inibições de menor magnitude.
id SBCPD-1_7c0a022a312b96832d673ea4dc596c48
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-83582007000100006
network_acronym_str SBCPD-1
network_name_str Planta daninha (Online)
repository_id_str
spelling Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)alelopatiainibiçãoplanta daninhasurinamensinavirolinaEste trabalho teve por objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática de substâncias químicas presentes nas folhas de Virola surinamensis. O processo de isolamento e identificação das substâncias químicas envolveu o uso de solventes orgânicos e de Ressonância Magnética Nuclear (RMN ¹H, RMN 13C e RMN 13C-DEPT), espectro de COSY e de HETCOR. A avaliação da atividade alelopática foi realizada em bioensaios de germinação de sementes, em condições de 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas, e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo, com 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas, empregando-se concentrações variando de 1,0 a 8,0 mg L-1. Como plantas receptoras, foram utilizadas as espécies daninhas Mimosa pudica, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Foram isoladas e identificadas duas neolignanas: a surinamensina e a virolina. A tendência geral observada nos resultados foi de aumento da intensidade dos efeitos alelopáticos inibitórios em função do aumento da concentração, com inibições máximas obtidas, sempre, na concentração de 8,0 mg L-1. A surinamensina apresentou maior potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo do que a virolina, independentemente da espécie receptora e do fator da planta analisado. Considerando-se as intensidades dos efeitos promovidos sobre os três fatores das plantas, o desenvolvimento da radícula e o do hipocótilo foram mais intensamente inibidos pelas duas substâncias do que a germinação das sementes. À exceção dos efeitos verificados sobre o desenvolvimento do hipocótilo, malícia foi a espécie de maior sensibilidade aos efeitos alelopáticos das duas neolignanas, enquanto mata-pasto foi aquela que evidenciou inibições de menor magnitude.Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 2007-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582007000100006Planta Daninha v.25 n.1 2007reponame:Planta daninha (Online)instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)instacron:SBCPD10.1590/S0100-83582007000100006info:eu-repo/semantics/openAccessBorges,F.C.Santos,L.S.Corrêa,M.J.C.Oliveira,M.N.Souza Filho,A.P.S.por2007-04-10T00:00:00Zoai:scielo:S0100-83582007000100006Revistahttp://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rpdaninha@gmail.com1806-96810100-8358opendoar:2007-04-10T00:00Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)false
dc.title.none.fl_str_mv Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
title Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
spellingShingle Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
Borges,F.C.
alelopatia
inibição
planta daninha
surinamensina
virolina
title_short Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
title_full Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
title_fullStr Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
title_full_unstemmed Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
title_sort Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis (Myristicaceae)
author Borges,F.C.
author_facet Borges,F.C.
Santos,L.S.
Corrêa,M.J.C.
Oliveira,M.N.
Souza Filho,A.P.S.
author_role author
author2 Santos,L.S.
Corrêa,M.J.C.
Oliveira,M.N.
Souza Filho,A.P.S.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borges,F.C.
Santos,L.S.
Corrêa,M.J.C.
Oliveira,M.N.
Souza Filho,A.P.S.
dc.subject.por.fl_str_mv alelopatia
inibição
planta daninha
surinamensina
virolina
topic alelopatia
inibição
planta daninha
surinamensina
virolina
description Este trabalho teve por objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática de substâncias químicas presentes nas folhas de Virola surinamensis. O processo de isolamento e identificação das substâncias químicas envolveu o uso de solventes orgânicos e de Ressonância Magnética Nuclear (RMN ¹H, RMN 13C e RMN 13C-DEPT), espectro de COSY e de HETCOR. A avaliação da atividade alelopática foi realizada em bioensaios de germinação de sementes, em condições de 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas, e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo, com 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas, empregando-se concentrações variando de 1,0 a 8,0 mg L-1. Como plantas receptoras, foram utilizadas as espécies daninhas Mimosa pudica, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Foram isoladas e identificadas duas neolignanas: a surinamensina e a virolina. A tendência geral observada nos resultados foi de aumento da intensidade dos efeitos alelopáticos inibitórios em função do aumento da concentração, com inibições máximas obtidas, sempre, na concentração de 8,0 mg L-1. A surinamensina apresentou maior potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo do que a virolina, independentemente da espécie receptora e do fator da planta analisado. Considerando-se as intensidades dos efeitos promovidos sobre os três fatores das plantas, o desenvolvimento da radícula e o do hipocótilo foram mais intensamente inibidos pelas duas substâncias do que a germinação das sementes. À exceção dos efeitos verificados sobre o desenvolvimento do hipocótilo, malícia foi a espécie de maior sensibilidade aos efeitos alelopáticos das duas neolignanas, enquanto mata-pasto foi aquela que evidenciou inibições de menor magnitude.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582007000100006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582007000100006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-83582007000100006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
dc.source.none.fl_str_mv Planta Daninha v.25 n.1 2007
reponame:Planta daninha (Online)
instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)
instacron:SBCPD
instname_str Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)
instacron_str SBCPD
institution SBCPD
reponame_str Planta daninha (Online)
collection Planta daninha (Online)
repository.name.fl_str_mv Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)
repository.mail.fl_str_mv ||rpdaninha@gmail.com
_version_ 1752126490788495360