Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Planta daninha (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000300017 |
Resumo: | O pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico. |
id |
SBCPD-1_f5eb4e252c8728d064ea8d9a567bf95f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-83582003000300017 |
network_acronym_str |
SBCPD-1 |
network_name_str |
Planta daninha (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosusamarantocarurugerminaçãodormênciacaracterizaçãoO pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico.Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 2003-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000300017Planta Daninha v.21 n.3 2003reponame:Planta daninha (Online)instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)instacron:SBCPD10.1590/S0100-83582003000300017info:eu-repo/semantics/openAccessSpehar,C.R.por2004-06-30T00:00:00Zoai:scielo:S0100-83582003000300017Revistahttp://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rpdaninha@gmail.com1806-96810100-8358opendoar:2004-06-30T00:00Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
title |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
spellingShingle |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus Spehar,C.R. amaranto caruru germinação dormência caracterização |
title_short |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
title_full |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
title_fullStr |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
title_full_unstemmed |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
title_sort |
Diferenças morfológicas entre Amaranthus cruentus, cv. BRS Alegria, e as plantas daninhas A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus |
author |
Spehar,C.R. |
author_facet |
Spehar,C.R. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Spehar,C.R. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
amaranto caruru germinação dormência caracterização |
topic |
amaranto caruru germinação dormência caracterização |
description |
O pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000300017 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000300017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-83582003000300017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Planta Daninha v.21 n.3 2003 reponame:Planta daninha (Online) instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) instacron:SBCPD |
instname_str |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) |
instacron_str |
SBCPD |
institution |
SBCPD |
reponame_str |
Planta daninha (Online) |
collection |
Planta daninha (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rpdaninha@gmail.com |
_version_ |
1752126489530204160 |