Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832004000100019 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou estudar a reatividade de uma escória de siderurgia de aciaria, em diferentes frações granulométricas, aplicada em uma amostra de um Latossolo Vermelho distrófico, ácido, em condições de laboratório. Utilizou-se um fatorial 4 x 3 + 2 com quatro repetições, sendo quatro granulometrias (material retido entre as peneiras ABNT 5-10; 10-20; 20-50 e < 50), três doses de escória, correspondentes a 0,00, 5,04 e 10,08 t ha-1, ou seja, 0,00, 1,01 e 2,02 g por copo com 0,40 dm³ de solo e duas testemunhas (escória e calcário dolomítico, na dose correspondente a V = 70 %, ou seja, 1,01 e 0,60 g por copo, respectivamente). Para definir as doses, adotou-se o método da saturação por bases, considerando-se o valor do PRNT da escória e do calcário, obtidos na granulometria correspondente. O solo foi mantido na capacidade de campo e incubado durante os períodos de três, seis e nove meses. As frações granulométricas da escória influiram diferentemente na acidez do solo. A fração retida entre as peneiras ABNT 5-10 mostrou-se ineficiente, enquanto a fração que passa pela peneira ABNT 50 foi a que conferiu o maior efeito na neutralização da acidez. A reatividade das partículas da escória retidas nas peneiras intermediárias, ABNT 10-20 e 20-50, foi proporcional aos valores vigentes na legislação brasileira para calcários. Portanto, a taxa de reatividade obtida para a escória foi de: ABNT nº 5-10 = 0 %; 10-20 = 22 %; 20-50 = 58 % e < 50 = 100 %. |
id |
SBCS-1_3edad9bcb4542face2494ad978c1dcec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-06832004000100019 |
network_acronym_str |
SBCS-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distróficocalagemreação do soloresíduo siderúrgicogranulometrialegislação de corretivosO presente trabalho objetivou estudar a reatividade de uma escória de siderurgia de aciaria, em diferentes frações granulométricas, aplicada em uma amostra de um Latossolo Vermelho distrófico, ácido, em condições de laboratório. Utilizou-se um fatorial 4 x 3 + 2 com quatro repetições, sendo quatro granulometrias (material retido entre as peneiras ABNT 5-10; 10-20; 20-50 e < 50), três doses de escória, correspondentes a 0,00, 5,04 e 10,08 t ha-1, ou seja, 0,00, 1,01 e 2,02 g por copo com 0,40 dm³ de solo e duas testemunhas (escória e calcário dolomítico, na dose correspondente a V = 70 %, ou seja, 1,01 e 0,60 g por copo, respectivamente). Para definir as doses, adotou-se o método da saturação por bases, considerando-se o valor do PRNT da escória e do calcário, obtidos na granulometria correspondente. O solo foi mantido na capacidade de campo e incubado durante os períodos de três, seis e nove meses. As frações granulométricas da escória influiram diferentemente na acidez do solo. A fração retida entre as peneiras ABNT 5-10 mostrou-se ineficiente, enquanto a fração que passa pela peneira ABNT 50 foi a que conferiu o maior efeito na neutralização da acidez. A reatividade das partículas da escória retidas nas peneiras intermediárias, ABNT 10-20 e 20-50, foi proporcional aos valores vigentes na legislação brasileira para calcários. Portanto, a taxa de reatividade obtida para a escória foi de: ABNT nº 5-10 = 0 %; 10-20 = 22 %; 20-50 = 58 % e < 50 = 100 %.Sociedade Brasileira de Ciência do Solo2004-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832004000100019Revista Brasileira de Ciência do Solo v.28 n.1 2004reponame:Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)instacron:SBCS10.1590/S0100-06832004000100019info:eu-repo/semantics/openAccessPrado,R. M.Natale,W.Feernandes,F. M.Corrêa,M. C. M.por2004-06-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-06832004000100019Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-0683&lng=es&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbcs@ufv.br1806-96570100-0683opendoar:2004-06-18T00:00Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) - Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
title |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
spellingShingle |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico Prado,R. M. calagem reação do solo resíduo siderúrgico granulometria legislação de corretivos |
title_short |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
title_full |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
title_fullStr |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
title_full_unstemmed |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
title_sort |
Reatividade de uma escória de siderurgia em um latossolo vermelho distrófico |
author |
Prado,R. M. |
author_facet |
Prado,R. M. Natale,W. Feernandes,F. M. Corrêa,M. C. M. |
author_role |
author |
author2 |
Natale,W. Feernandes,F. M. Corrêa,M. C. M. |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Prado,R. M. Natale,W. Feernandes,F. M. Corrêa,M. C. M. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
calagem reação do solo resíduo siderúrgico granulometria legislação de corretivos |
topic |
calagem reação do solo resíduo siderúrgico granulometria legislação de corretivos |
description |
O presente trabalho objetivou estudar a reatividade de uma escória de siderurgia de aciaria, em diferentes frações granulométricas, aplicada em uma amostra de um Latossolo Vermelho distrófico, ácido, em condições de laboratório. Utilizou-se um fatorial 4 x 3 + 2 com quatro repetições, sendo quatro granulometrias (material retido entre as peneiras ABNT 5-10; 10-20; 20-50 e < 50), três doses de escória, correspondentes a 0,00, 5,04 e 10,08 t ha-1, ou seja, 0,00, 1,01 e 2,02 g por copo com 0,40 dm³ de solo e duas testemunhas (escória e calcário dolomítico, na dose correspondente a V = 70 %, ou seja, 1,01 e 0,60 g por copo, respectivamente). Para definir as doses, adotou-se o método da saturação por bases, considerando-se o valor do PRNT da escória e do calcário, obtidos na granulometria correspondente. O solo foi mantido na capacidade de campo e incubado durante os períodos de três, seis e nove meses. As frações granulométricas da escória influiram diferentemente na acidez do solo. A fração retida entre as peneiras ABNT 5-10 mostrou-se ineficiente, enquanto a fração que passa pela peneira ABNT 50 foi a que conferiu o maior efeito na neutralização da acidez. A reatividade das partículas da escória retidas nas peneiras intermediárias, ABNT 10-20 e 20-50, foi proporcional aos valores vigentes na legislação brasileira para calcários. Portanto, a taxa de reatividade obtida para a escória foi de: ABNT nº 5-10 = 0 %; 10-20 = 22 %; 20-50 = 58 % e < 50 = 100 %. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832004000100019 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832004000100019 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-06832004000100019 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciência do Solo v.28 n.1 2004 reponame:Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) instname:Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) instacron:SBCS |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) |
instacron_str |
SBCS |
institution |
SBCS |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) - Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbcs@ufv.br |
_version_ |
1752126511451734016 |