Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Adailde do Carmo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pereira,Marcos Gervasio, Anjos,Lúcia Helena Cunha dos, Bernini,Thiago de Andrade, Cooper,Miguel, Nummer,Alexis Rosa, Francelino,Márcio Rocha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832010000400027
Resumo: Solos tropicais são geralmente considerados altamente intemperizados, o que é atribuído às condições climáticas de altas temperaturas e precipitação pluvial. Entretanto, no ambiente de Mar de Morros, a intensidade dos processos pedogenéticos pode ser alterada pela remoção de material, em consequência do relevo movimentado, rejuvenescendo as superfícies. Este trabalho teve como objetivos caracterizar e classificar solos, formados a partir de muscovita-biotita gnaisse, em uma topossequência em Pinheiral (RJ). Os perfis localizam-se nos seguintes pontos da topossequência: (P1) topo de elevação, (P2) terço superior, (P3) terço médio, (P4) terço inferior e (P5) em área plana de várzea. Os perfis foram descritos, caracterizados e classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). As características edáficas que se destacaram foram: relação silte/argila; valor V %; valor T; ki; mineralogia da fração argila; e formas de Fe pedogênicas de alta cristalinidade (Fed). Ao longo da topossequência encontrou-se Cambissolo Háplico Tb distrófico típico no topo e no terço médio da topossequência. No terço superior foi identificado um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico e, no terço inferior, um Argissolo Amarelo eutrófico típico. Já na área plana de várzea foi observado um Gleissolo Háplico Tb distrófico típico. O relevo e o material de origem gnáissico estratificado foram os principais fatores que alteram a pedogênese.
id SBCS-1_b1e42451b977accc461cb89490c10081
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-06832010000400027
network_acronym_str SBCS-1
network_name_str Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)
repository_id_str
spelling Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJSiBCSintemperismosuperfícies geomórficasSolos tropicais são geralmente considerados altamente intemperizados, o que é atribuído às condições climáticas de altas temperaturas e precipitação pluvial. Entretanto, no ambiente de Mar de Morros, a intensidade dos processos pedogenéticos pode ser alterada pela remoção de material, em consequência do relevo movimentado, rejuvenescendo as superfícies. Este trabalho teve como objetivos caracterizar e classificar solos, formados a partir de muscovita-biotita gnaisse, em uma topossequência em Pinheiral (RJ). Os perfis localizam-se nos seguintes pontos da topossequência: (P1) topo de elevação, (P2) terço superior, (P3) terço médio, (P4) terço inferior e (P5) em área plana de várzea. Os perfis foram descritos, caracterizados e classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). As características edáficas que se destacaram foram: relação silte/argila; valor V %; valor T; ki; mineralogia da fração argila; e formas de Fe pedogênicas de alta cristalinidade (Fed). Ao longo da topossequência encontrou-se Cambissolo Háplico Tb distrófico típico no topo e no terço médio da topossequência. No terço superior foi identificado um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico e, no terço inferior, um Argissolo Amarelo eutrófico típico. Já na área plana de várzea foi observado um Gleissolo Háplico Tb distrófico típico. O relevo e o material de origem gnáissico estratificado foram os principais fatores que alteram a pedogênese.Sociedade Brasileira de Ciência do Solo2010-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832010000400027Revista Brasileira de Ciência do Solo v.34 n.4 2010reponame:Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)instacron:SBCS10.1590/S0100-06832010000400027info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Adailde do CarmoPereira,Marcos GervasioAnjos,Lúcia Helena Cunha dosBernini,Thiago de AndradeCooper,MiguelNummer,Alexis RosaFrancelino,Márcio Rochapor2010-10-13T00:00:00Zoai:scielo:S0100-06832010000400027Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-0683&lng=es&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbcs@ufv.br1806-96570100-0683opendoar:2010-10-13T00:00Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) - Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)false
dc.title.none.fl_str_mv Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
title Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
spellingShingle Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
Santos,Adailde do Carmo
SiBCS
intemperismo
superfícies geomórficas
title_short Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
title_full Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
title_fullStr Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
title_full_unstemmed Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
title_sort Gênese e classificação de solos numa topossequência no ambiente de mar de morros do médio Vale do Paraíba do Sul, RJ
author Santos,Adailde do Carmo
author_facet Santos,Adailde do Carmo
Pereira,Marcos Gervasio
Anjos,Lúcia Helena Cunha dos
Bernini,Thiago de Andrade
Cooper,Miguel
Nummer,Alexis Rosa
Francelino,Márcio Rocha
author_role author
author2 Pereira,Marcos Gervasio
Anjos,Lúcia Helena Cunha dos
Bernini,Thiago de Andrade
Cooper,Miguel
Nummer,Alexis Rosa
Francelino,Márcio Rocha
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos,Adailde do Carmo
Pereira,Marcos Gervasio
Anjos,Lúcia Helena Cunha dos
Bernini,Thiago de Andrade
Cooper,Miguel
Nummer,Alexis Rosa
Francelino,Márcio Rocha
dc.subject.por.fl_str_mv SiBCS
intemperismo
superfícies geomórficas
topic SiBCS
intemperismo
superfícies geomórficas
description Solos tropicais são geralmente considerados altamente intemperizados, o que é atribuído às condições climáticas de altas temperaturas e precipitação pluvial. Entretanto, no ambiente de Mar de Morros, a intensidade dos processos pedogenéticos pode ser alterada pela remoção de material, em consequência do relevo movimentado, rejuvenescendo as superfícies. Este trabalho teve como objetivos caracterizar e classificar solos, formados a partir de muscovita-biotita gnaisse, em uma topossequência em Pinheiral (RJ). Os perfis localizam-se nos seguintes pontos da topossequência: (P1) topo de elevação, (P2) terço superior, (P3) terço médio, (P4) terço inferior e (P5) em área plana de várzea. Os perfis foram descritos, caracterizados e classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). As características edáficas que se destacaram foram: relação silte/argila; valor V %; valor T; ki; mineralogia da fração argila; e formas de Fe pedogênicas de alta cristalinidade (Fed). Ao longo da topossequência encontrou-se Cambissolo Háplico Tb distrófico típico no topo e no terço médio da topossequência. No terço superior foi identificado um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico e, no terço inferior, um Argissolo Amarelo eutrófico típico. Já na área plana de várzea foi observado um Gleissolo Háplico Tb distrófico típico. O relevo e o material de origem gnáissico estratificado foram os principais fatores que alteram a pedogênese.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832010000400027
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832010000400027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-06832010000400027
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência do Solo v.34 n.4 2010
reponame:Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)
instacron:SBCS
instname_str Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)
instacron_str SBCS
institution SBCS
reponame_str Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência do Solo (Online) - Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)
repository.mail.fl_str_mv ||sbcs@ufv.br
_version_ 1752126516236386304