Resposta in vitro de fungos agentes de micoses cutâneas frente aos antifúngicos sistêmicos mais utilizados na dermatologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida,Lívia Maria Martins de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Souza,Eliane Alves de Freitas, Bianchin,Débora Bertoluzzi, Svidzinski,Terezinha Inez Estivalet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962009000300006
Resumo: FUNDAMENTOS - A alta frequência das micoses cutâneas justifica a necessidade de avaliar a possível contribuição da determinação do perfil de susceptibilidade aos antifúngicos in vitro. OBJETIVO - Avaliar se existe variabilidade nos isolados fúngicos quanto à susceptibilidade in vitro de fungos filamentosos, previamente isolados de micoses cutâneas, frente aos antifúngicos fluconazol, cetoconazol, itraconazol e terbinafina. MÉTODOS - Os fungos foram isolados e identificados por meio da metodologia clássica e o teste de susceptibilidade aos antifúngicos foi realizado segundo o método de microdiluição em caldo, de acordo com protocolo preconizado pelo Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI), documento M38-A. RESULTADOS - Das 80 amostras de fungos filamentosos identificadas, o gênero Trichophyton representou 81%. As quatro drogas analisadas apresentaram grande variação nos gêneros Trichophyton e Microsporum. O gênero Fusarium foi resistente a todas as drogas testadas. A terbinafina foi o antimicótico mais eficaz contra a maioria dos isolados fúngicos. CONCLUSÃO - Houve uma grande variabilidade nos perfis de resposta aos antifúngicos testados. O estabelecimento de um método-teste de referência permitirá ao clínico maior objetividade na escolha de uma terapia adequada.
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