Alterações dermatológicas em crianças com Aids e sua relação com categorias clínico-imunológicas e carga viral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Vânia Oliveira de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Marinoni,Leide Parolin, Martins,Luzilma Terezinha Flenick, Giraldi,Suzana, Taniguchi,Kerstin, Bertogna,Jeanine
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962003000600003
Resumo: FUNDAMENTOS: Desde o início da epidemia da Aids as dermatoses têm sido freqüentemente descritas em pacientes com essa doença, com relatos de casos atípicos e estudos de séries de pacientes adultos; no entanto, há poucas publicações sobre alterações cutâneas em pacientes pediátricos com Aids. OBJETIVOS: Estudo prospectivo para avaliar a presença de dermatoses em 40 pacientes pediátricos com Aids. MÉTODOS: Quarenta pacientes, com idade inferior a 13 anos e portadores de Aids, foram estudados por um período de seis meses para avaliação de: número de alterações dermatológicas; suas características clínicas; distribuição conforme as categorias clínico-imunológicas e o valor da carga viral. RESULTADOS: A prevalência de dermatoses foi de 82,4%, na primeira consulta, e, no acompanhamento longitudinal, 92,5% dos pacientes tiveram alterações dermatológicas, com proporção de cinco diagnósticos por doente. As crianças com classificação clínico-imunológica grave e carga viral acima de 100.000 cópias/ml apresentaram maior número de alterações dermatológicas quando comparadas àquelas das categorias clínico-imunológicas leves. A proporção de diagnósticos por paciente na categoria clínica C foi de 6,8 e na A de 3,6; na categoria imunológica grave, de sete, e na leve de 3,7; e na carga viral > 100.000 de 7,3, e na < 100.000 de 4,2 (todos com significância estatística). CONCLUSÃO: As dermatoses foram freqüentes nas crianças com Aids e ocorreram em maior número nos pacientes pertencentes às categorias graves. A elevada freqüência de alterações da pele nos pacientes pediátricos com a doença indica ser imprescindível sua avaliação dermatológica minuciosa e freqüente.
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