Maxadilan (MAX) - Proteína salivar de Lutzomyia longipalpis: detecção de anticorpos antiMAX em leishmaniose tegumentar americana (LTA) e expressão gênica e protéica de MAX em Lutzomyia neivai

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aires,Juliana Machado
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Chociay,Maria Fernanda, Nascimento,Margarida M. P., Figueiredo,José Fernando de C., Roselino,Ana Maria F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962005001000012
Resumo: FUNDAMENTOS: AA proteína MAX, componente salivar de Lutzomyia longipalpis, vetor do calazar ou leishmaniose sistêmica, tem sido empregada como vacina para leishmaniose tegumentar experimental, com funções de vasodilatação e imunomodulação. OBJETIVOS: Detectar anticorpos séricos antiMAX em pacientes com LTA e verificar a expressão de MAX em L. neivai, vetor da LTA na região em estudo. MÉTODOS: Anticorpos antiMAX foram detectados por Elisa em soro de 42 pacientes com LTA e 63 controles. A extração de proteínas e de DNA de L. longipalpis (controle positivo) e de L. neivai foi realizada pelo método Trizol e seguida pela detecção de proteínas por eletroforese e pela expressão gênica de MAX por PCR-RFLP (polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism) com as enzimas Hha I e Rsa I. RESULTADOS: Títulos maiores de anticorpos antiMAX foram observados na LTA (p=0,0132). A eletroforese de proteínas mostrou frações semelhantes para L. longipalpis e L. neivai, tendo-se observado para ambos fração protéica de peso molecular similar à proteína MAX. A expressão gênica de MAX em L. longipalpis e L. neivai foi confirmada por PCR-RFLP. CONCLUSÕES: A presença de antiMAX nos grupos em estudo tornou imprescindível a pesquisa de MAX no vetor de LTA da região, tendo sido registrada pela primeira vez expressão protéica e gênica de MAX em L. neivai. Detecção de antiMAX em controles confirma exposição a picadas de flebótomos. Títulos de anticorpos antiMAX maiores na LTA sugerem exposição prévia e natural à picada e, conseqüentemente, à proteína MAX, não protegendo da doença e desfavorecendo seu emprego em vacinação.
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