Prevalência de dermatoses em escolares na região do ABC paulista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laczynski,Cristina Marta Maria
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cestari,Silmara da Costa Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962011000300008
Resumo: FUNDAMENTOS: A literatura mostra que a prevalência de doenças dermatológicas em crianças e adolescentes com idades de 7-14 anos é consideravelmente significante, bem como a falta de tratamento e possível agravamento da situação. OBJETIVOS: Realização de uma análise investigativa para apontar a prevalência de dermatoses em indivíduos de 714 anos, assim como para verificar se estas estão diretamente ligadas ou não a suas respectivas situações socioeconômicas. MÉTODOS: Analisaram-se 200 crianças e adolescentes com idades de 7-14 anos, entre os meses de agosto e novembro de 2006, sendo 100 crianças em duas escolas públicas localizadas na periferia e 100 em duas escolas particulares localizadas em bairro de classe média alta na cidade de Santo André, Grande São Paulo. Para tanto, utilizou-se o método investigativo, com exame clínico de toda a superfície corpórea, de mucosas e de gânglios palpáveis, sendo a amostra populacional analisada de acordo com o teste qui-quadrado. RESULTADOS: 87,5% das crianças apresentaram algum tipo de dermatose; encontraram-se 46 dermatoses, destacando-se: a) nevos melânicos (p<0,001); b) acne grau II (p=0,004); c) pitiríase alba (p<0,001); d) livedo reticular (p=0,025); e) pediculose (p<0,001); f) asteatose (p<0,001); g) dermatite friccional (p=0,007). Constatou-se uma pequena predominância das dermatoses nas crianças das escolas públicas (53,14%). CONCLUSÕES: A amostra dessa população indicou que 87,5% das crianças apresentaram dermatoses, uma prevalência muito maior do que a encontrada na literatura (30% a 50%) e uma prevalência discretamente mais elevada nas escolas públicas. O estudo mostrou a indiferença dos pais e responsáveis, o que aponta para a necessidade de interferência de políticas públicas, cuja falta, certamente, é responsável por esse índice elevado e possível agravamento da prevalência
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