Perfil epidemiológico de mulheres com vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis, em São Paulo, SP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anais brasileiros de dermatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962007000100005 |
Resumo: | FUNDAMENTOS - A vaginose bacteriana é doença de grande relevância devido à sua alta prevalência e suas complicações obstétricas e ginecológicas. OBJETIVO - Descrever o perfil epidemiológico das pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de São Paulo, segundo variáveis de interesse social, demográfico e clínico. MÉTODOS - Estudo transversal descritivo, baseado nos prontuários de 658 mulheres atendidas de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. Foram coletadas as seguintes informações: idade, cor, estado civil, procedência, grau de escolaridade, preferência sexual, número de parceiros e presença de doença sexualmente transmissível associada. RESULTADOS - A prevalência encontrada foi de 29%. Com relação ao perfil da mulher com vaginose bacteriana, observou-se maior ocorrência em jovens entre 10 e 19 anos (40%), negras (37,1%), viúvas (62,5%), com segundo grau incompleto (39,5%), heterossexuais (29,5%), com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 30 dias (50%) e nos últimos cinco anos (32,3%). A associação com outras doenças sexualmente transmissíveis, concomitante, foi encontrada em 31,9% dos casos. CONCLUSÃO - A distribuição dos casos segundo faixa etária, raça, número de parceiros sexuais e associação com outras doenças encontradas nas pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana foi semelhante aos dados encontrados na literatura. A ocorrência está dentro dos limites descritos (10 e 36%). |
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