Estudo comparativo do uso de cola de fibrina e cianoacrilato em ferimento de fígado de rato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes,Carlos Edmundo R.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Taha,Murched Omar, Fagundes,Djalma José, Ferreira,Marcos Victor, Prado Filho,Orlando R., Mardegan,Marino Jose
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502004000100006
Resumo: OBJETIVO: estudar comparativamente o uso de cianoacrilato e cola de fibrina no reparo do ferimento hepático, para evidenciar suas respectivas capacidades de integração aos tecidos à curto prazo. MÉTODOS: 30 ratos Wistar-EPM1 foram separados em 2 grupos e submetidos à anestesia com tiopental na concentração de 40mg/kg EV. Realizada laparotomia com exposição do fígado. Usando um "punch" dermatológico de 3mm foi produzido um ferimento padronizado em lobo direito hepático. Os animais do grupo A foram tratados com a colocação de cola de fibrina nos ferimentos, os animais do grupo B tiveram os ferimentos tratados com adesivo de cianoacrilato. No 7º de PO, sob anestesia, os animais sofreram a ressecção do lobo hepático direito e foram coletadas amostras para os procedimentos de estudo histológicos (HE e Picro-Sirius). Foram avaliados, por microscopia óptica, os processos inflamatórios (critérios qualitativos da presença de neutrófilos, células gigantes, granuloma tipo corpo estranho, neovascularização) e, por microscopia de polarização, a quantificação de colágeno (Tipo I-jovem e Tipo III-maduro). RESULTADOS: Os dois adesivos levaram ao efeito hemostático em tempos semelhantes. Os ferimentos tratados com cola de fibrina mostraram maior quantidade de colágeno jovem e maduro e uma maior quantidade de neovascularização, enquanto os ferimentos tratados com cianoacrilato mostraram maior reação de granuloma tipo corpo estranho. CONCLUSÃO: O ferimento tratado com a cola de fibrina apresentou maior neovascularização e maior porcentagem de colágeno tipo I e tipo III demonstrando tendência a uma melhor reparação tecidual, sem formação de granuloma tipo corpo estranho.
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