Estudo anatomotopográfico das vias biliares extra hepáticas e do trígono cistohepático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcanti,Jennecy Sales
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Oliveira,Eveline de Lucena, Santos,Laura Patricia Ferreira, Godoi,Emmanuelle Tenório A., Oliveira,Cleriston Lucena A., Lins,Auristela Pimentel e Silva, Duarte,Suzana Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502002000100005
Resumo: OBJETIVO: Estudar a morfologia do sistema biliar extra-hepático e do trígono cistohepático (triângulo de Calot) analisando a sua disposição, variações ou malformações MÉTODOS: foram investigados 50 cadáveres adultos. RESULTADOS: em 47 casos (94%) a junção hepato-cística se dava próxima ao hilo hepático. Em 3 casos (6%), a junção entre esses ductos se dava distalmente, ao nível da ampola hepato-pancreática (ampola de Vater). O ângulo formado pela junção hepato-cística foi menor que 30º em 72,3% dos casos; em 23,4% , ficou entre 30 e 45º; em 2,1% variou entre 45 e 60º e em 2,1% foi maior do que 60º. A junção hepato-cística se fez, na maior parte dos casos, pela direita (59,6%), seguida pela anterior (17%), posterior (12,8%) e esquerda (10,6%). Em relação aos componentes do trígono cistohepático, a artéria cística esteve presente em 56% dos casos; a veia porta em 36%; a artéria hepática direita em 34%; a artéria hepática esquerda em 2% e a artéria hepática própria em 2% dos casos. O comprimento e o diâmetro do ducto cístico foi 2,53± 1,19cm e 0,29± 0,12cm, respectivamente. A prega espiral do ducto cístico ( válvula de Heister) foi observada em 80% dos casos. O infundíbulo da vesícula biliar (bolsa de Hartmann) esteve presente em 74% dos casos. Esses conhecimentos são importantes, principalmente para os cirurgiões que atuam nesta região, através de videolaparoscopia. CONCLUSÃO: No trígono cistohepático a artéria cística foi encontrada com mais freqüência.
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